O Livro de Mórmon/Tradução/Placas de construção

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Índice

Foram as placas realmente necessárias durante o processo de tradução?


Perguntas e Respostas


Pergunta: Por que as placas de ouro eram necessárias, se elas não eram utilizadas diretamente durante o processo de tradução?

Joseph não precisava das placas fisicamente presentes para traduzir, pois a tradução era feita por revelação.

Muito se fala do fato de que Joseph usou uma pedra de vidente, a qual ele colocou num chapéu, para que pudesse ditar o texto d'O Livro de Mórmon sem olhar para as placas diretamente.

Joseph Smith utilizando a Pedra localizada em seu chapéu enquanto as placas estavam envoltas em um pano na mesa, enquanto sua esposa Emma age como escriba. Image Copyright (c) 2014 Anthony Sweat. Esta imagem aparece na publicação da Igreja From Darkness Unto Light: Joseph Smith's Translation and Publication of the Book of Mormon, by Michael Hubbard Mackay and Gerrit J. Dirkmaat, Religious Studies Center, BYU, Deseret Book Company (May 11, 2015)

Os relatos de algumas testemunhas sugerem que Joseph podia traduzir enquanto as placas estavam cobertas ou até mesmo quando elas não estavam no mesmo quarto que ele. [1]Portanto, se as próprias placas não estavam sendo utilizadas durante o processo de tradução, qual era a utilidade delas?

Alguns relatos sugerem que Joseph foi capaz de traduzir enquanto as placas estavam cobertas ou quando elas nem mesmo estavam na mesma sala que ele. [1] Portanto, se as placas não estavam sendo utilizados durante o processo de tradução, por que era necessário possuí-las? [2] Therefore, if the plates themselves were not being used during the translation process, why was it necessary to have plates at all?

Joseph não precisava das placas fisicamente presentes para traduzir, pois a tradução era feita por revelação. Entretanto, a existência das placas era vital para demonstrar que a história que ele estava traduzindo era verdadeira.

A existência física das placas atestou a realidade do registro nefita

Se as placas não tivessem existido e Joseph tivesse simplesmente recebido o Livro de Mórmon inteiro por revelação, a visita a Anthon não teria ocorrido nem teria existido nenhuma das testemunhas. O simples fato de que as placas existiram serviram a um propósito maior, mesmo que elas não tenham sido diretamente consultadas durante todo o processo de tradução.

As placas serviram a uma variedade de propósitos

  1. Foram vistas por testemunhas, sendo uma evidência sólida de que Joseph realmente possuía um registro antigo.
  2. O esforço de Joseph em obtê-las por um período de quatro anos ensinou-o e ajudou-o a amadurecer, em preparação para realizar a tradução.
  3. Os esforços de Joseph em proteger e preservá-las ajudou a formar seu caráter. Se Joseph estivesse praticando uma fraude, teria sido muito mais simples reivindicar revelação direta de Deus e renunciar às placas físicas.
  4. Joseph copiou caracteres das placas para dar a Martin Harris que, subsequentemente, os mostrou a Charles Anthon. Isto foi suficiente para convencer Martin a auxiliar na produção do Livro de Mórmon.

A existência das placas como um artefato material eliminou a possibilidade de que Joseph estivesse simplesmente enganado. Ou Joseph estava conscientemente perpretando uma fraude ou ele era um profeta genuíno.

A existência real das placas elimina a idéia de que o Livro de Mórmon fosse “espiritualmente verdadeiro”, mas fictício

Além disso, a existência real das placas elimina a idéia de que o Livro de Mórmon fosse "espiritualmente verdadeiro”, mas fictício. Há uma grande diferença entre uma ficção alegórica ou moral sobre nefitas e entre nefitas reais e literais que viram um Cristo literal, verdadeiramente ressuscitado.


Notas

  1. Interview of Emma Smith by her son Joseph Smith III, "Interview with Joseph Smith III, 1879," in Dan Vogel (editor), Early Mormon Documents (Salt Lake City, Signature Books, 1996–2003), 5 vols, 1:539.
  2. Interview of Emma Smith by her son Joseph Smith III, "Interview with Joseph Smith III, 1879," in Dan Vogel (editor), Early Mormon Documents (Salt Lake City, Signature Books, 1996–2003), 5 vols, 1:539.


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