Diferenças entre edições de "Pergunta: Por que Emma Smith e Brigham Young não gostam um do outro?"

(Criou a página com "{{Fonte}} <onlyinclude> ==Question: Why did Emma Smith and Brigham Young dislike one another?== ===The animosity between Brigham Young and Emma had multiple grounds: persona...")
 
Linha 1: Linha 1:
 
{{Fonte}}
 
{{Fonte}}
 
<onlyinclude>
 
<onlyinclude>
==Question: Why did Emma Smith and Brigham Young dislike one another?==
+
==Pergunta: Por que Emma Smith e Brigham Young não gostam um do outro?==
===The animosity between Brigham Young and Emma had multiple grounds: personal, religious, and financial===
+
===A animosidade entre Brigham Young e Emma tinha múltiplas razões: pessoais, religiosas e financeiras===
  
In the October session of General Conference 1866, Brigham Young made these comments:
+
Na sessão de outubro da Conferência Geral de 1866, Brigham Young fez estes comentários:
  
 
<blockquote>
 
<blockquote>
  ..."To my certain knowledge, Emma Smith is one of the damnedest liars I know of on this earth; yet there is no good thing I would refuse to do for her, if she would only be a righteous woman; but she will continue in her wickedness. Not six months before the death of Joseph, he called his wife Emma into a secret council, and there he told her the truth, and called upon her to deny it if she could. He told her that the judgments of God would come upon her forthwith if she did not repent. He told her of the time she undertook to poison him, and he told her that she was a child of hell, and literally the most wicked woman on this earth, that there was not one more wicked than she. He told here where she got the poison, and how she put it in a cup of coffee; said he 'You got that poison from so and so, and I drank it, but you could not kill me.' When it entered his stomach he went to the door and threw it off. he spoke to her in that council in a very severe manner, and she never said one word in reply. I have witnesses of this scene all around, who can testify that I am now telling the truth. Twice she undertook to kill him. [''Utah Historical Quarterly'', vol. 48, Winter 1980, 82]  
+
  ..."Para meu certo conhecimento, Emma Smith é um dos mais malditos mentirosos que conheço nesta terra; Mas não há coisa boa que me recusasse a fazer por ela, se ela fosse apenas uma mulher justa; Mas ela continuará em sua maldade. Não seis meses antes da morte de José, ele chamou sua esposa Emma em um conselho secreto, e lá ele lhe disse a verdade, e pediu que ela negasse, se pudesse. Ele lhe disse que os juízos de Deus viriam sobre ela imediatamente se ela não se arrependesse. Ele lhe contou o tempo que ela se comprometeu a envenená-lo, e ele disse que ela era uma criança do inferno, e literalmente a mulher mais perversa nesta terra, que não havia mais perversa do que ela. Ele disse aqui onde ela pegou o veneno, e como ela colocou em uma xícara de café; Disse que "você tem esse veneno de tão e assim, e eu bebi, mas você não poderia me matar." Quando entrou em seu estômago, ele foi até a porta e jogou fora. Ele falou com ela nesse conselho de uma maneira muito severa, e ela nunca disse uma palavra em resposta. Tenho testemunhas dessa cena ao redor, que podem testificar que agora estou dizendo a verdade. Duas vezes ela se comprometeu a matá-lo. [''Utah Historical Quarterly'', vol. 48, Winter 1980, 82]  
 
</blockquote>
 
</blockquote>
  
The animosity between Brigham Young and Emma had multiple grounds: personal, religious, and financial. Brigham, for all his strengths, had little patience for anyone who would betray the prophet, which he perceived Emma doing on multiple levels. This made the poisoning accusation plausible for him. The episode seems to have been a family quarrel between Joseph and Emma&mdash;two mortals living in something of a fishbowl, under enormous pressures and strains.
+
A animosidade entre Brigham Young e Emma tinha múltiplos motivos: pessoais, religiosos e financeiros. Brigham, apesar de todas as suas forças, tinha pouca paciência para qualquer um que traísse o profeta, o que ele percebia Emma fazendo em vários níveis. Isso fez com que a acusação de envenenamento fosse plausível para ele. O episódio parece ter sido uma discussão familiar entre Joseph e Emma, dois mortais vivendo em algo de um aquário, sob enormes pressões e tensões.
  
Emma certainly made errors in judgment, as do we all. Her judgment lies in God's hands, not in ours or Brigham Young's.
+
Emma certamente cometeu erros de julgamento, como todos nós. Seu julgamento está nas mãos de Deus, não nas nossas ou nas de Brigham Young.
  
If Brigham Young had one constant character trait, it was his absolute faithfulness to Joseph Smith. Brigham had very little patience for those who demeaned or rejected Joseph; the difficulties that Joseph experienced with Emma can only have frustrated the loyal Brigham.
+
Se Brigham Young tivesse um traço de caráter constante, era sua absoluta fidelidade a Joseph Smith. Brigham tinha pouca paciência para aqueles que humilhavam ou rejeitavam Joseph; As dificuldades que Joseph experimentou com Emma só podem ter frustrado o leal Brigham.
  
Following Joseph's murder, Emma refused to go west with the Saints. She seems, among other things, to have been worried about providing for her children, as well as protecting them from the violence which had claimed Joseph. Emma and Brigham also disagreed about which parts of Joseph's estate were personal property, and which belonged to the Church.<ref>“Memoirs of Joseph Smith III (1832–1914),” ed. Mary Audentia Smith Anderson, ''The Saints Herald'' (2 April 1935): 431&ndash;434.</ref>
+
Após o assassinato de Joseph, Emma se recusou a ir para o oeste com os santos. Ela parece, entre outras coisas, ter se preocupado em cuidar de seus filhos, bem como protegê-los da violência que tinha reclamado Joseph. Emma e Brigham também discordaram sobre quais partes da propriedade de Joseph eram propriedade pessoal, e que pertencia à Igreja.<ref>“Memoirs of Joseph Smith III (1832–1914),” ed. Mary Audentia Smith Anderson, ''The Saints Herald'' (2 April 1935): 431&ndash;434.</ref>
  
===Brigham also doubtless considered Emma dishonest and a liar because she continued to insist that her husband had never taught the doctrine of plural marriage===
+
===Brigham também considerou, sem dúvida, Emma desonesta e mentirosa porque continuava insistindo que seu marido nunca ensinara a doutrina do casamento plural===
  
Brigham also doubtless considered Emma dishonest and a liar because she continued to insist that her husband had never taught the doctrine of plural marriage. So adamant was Emma on this point that the Reorganized Church of Jesus Christ of Latter-day Saints held it as an article of faith, and Emma's children never accepted the idea that Joseph had instituted plural marriage. Given that Brigham was blamed by Emma for being the inventor of plural marriage, he probably felt rather ill-used by her. Brigham, after all, saw Emma as fighting against the man Brigham revered as the Prophet, and he knew that Emma knew that Joseph taught plural marriage.
+
Brigham também considerava Emma desonesta e mentirosa porque continuava insistindo que seu marido nunca ensinara a doutrina do casamento plural. Tão inflexível era Emma sobre este ponto que a Igreja Reorganizada de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias a considerava um artigo de fé, e os filhos de Emma nunca aceitaram a idéia de que José tinha instituído o casamento plural. Dado que Brigham foi culpado por Emma por ser o inventor do casamento plural, ele provavelmente se sentiu mal usado por ela. Brigham, afinal, viu Emma como lutando contra o homem que Brigham reverenciava como o Profeta, e sabia que Emma sabia que Joseph ensinava casamento plural.
  
Finally, Brigham was Joseph's successor, and Emma challenged that succession by supporting her son, Joseph Smith III, as the 'proper' leader, and as one who would not teach the hated doctrine of polygamy (which Emma falsely claimed Brigham had foisted on the Church).
+
Finalmente, Brigham foi o sucessor de José, e Emma desafiou essa sucessão apoiando seu filho, Joseph Smith III, como o líder "próprio", e como alguém que não ensinaria a odiada doutrina da poligamia (que Emma alegou falsamente que Brigham tinha impingido a Igreja).
  
Richard Bushman writes of the poisoning accusation:
+
Richard Bushman escreve sobre a acusação de envenenamento:
  
 
<blockquote>
 
<blockquote>
Through the late fall and winter of 1843 and 1844, Joseph and Emma's relationship broke down only once. During Sunday dinner on November 5, Joseph became ill, rushed to the door, and vomited so violently that he dislocated his jaw. "Every symptom of poison," Richards noted in Joseph's diary. That night at the prayer meeting, Richards, wrote in code that Joseph and Emma did not dress in the usual special clothing, a sign they were too much at odds to participate. The next day, Richards wrote that Joseph was "busy with domestic concerns."  Years later, in the anti-Emma atmosphere of Utah, Brigham Young spoke of a meeting where Joseph accused his wife of slipping poison into his coffee. Brigham interpreted Emma's refusal to answer as an admission of guilt.. Though there probably was an argument, the poisoning accusation was unfounded. Joseph was susceptible to vomiting anyway. He had even dislocated his jaw while vomiting once before; and five weeks after the 1843 dinner episode, he was sick again, vomiting more violently than ever. During this last bout, Joseph said gratefully, "My wife waited on me."<ref>{{RSR1|start=498}}</ref>
+
Através do final do outono e inverno de 1843 e 1844, o relacionamento de Joseph e Emma quebrou apenas uma vez. Durante o jantar de domingo, 5 de novembro, Joseph ficou doente, correu para a porta e vomitou com tanta violência que deslocou a mandíbula. "Todo sintoma de veneno", notou Richards no diário de Joseph. Naquela noite, na reunião de oração, Richards escreveu em código que Joseph e Emma não se vestiam com a roupa especial usual, um sinal de que estavam muito em desacordo para participar. No dia seguinte, Richards escreveu que Joseph estava "ocupado com preocupações domésticas". Anos mais tarde, na atmosfera anti-Emma de Utah, Brigham Young falou de uma reunião em que Joseph acusou sua esposa de colocar veneno em seu café. Brigham interpretou a recusa de Emma em responder como uma admissão de culpa. Embora provavelmente existisse um argumento, a acusação de envenenamento era infundada. Joseph era suscetível a vomitar de qualquer maneira. Ele mesmo tinha deslocado sua mandíbula enquanto vomitava uma vez antes; E cinco semanas após o episódio do jantar de 1843, ele estava novamente doente, vomitando mais violentamente do que nunca. Durante esta última luta, Joseph disse com gratidão, "Minha esposa esperou em mim."<ref>{{RSR1|start=498}}</ref>
 
</blockquote>
 
</blockquote>
  
=== Brigham and Emma did not agree on the disposition of Joseph's estate===
+
=== Brigham e Emma não concordaram com a disposição da propriedade de Joseph===
  
Furthermore, Brigham and Emma did not agree on the disposition of Joseph's estate. Illinois law at the time held that no church could hold more than ten acres of property, and so much of the church's properties were held in Joseph's name. At the same time, much of the Church's debt was held by Joseph as a private citizen&mdash;thus, Emma was liable for Joseph/the Church's debts, but had a less clear claim on the Church's lands that Joseph held as Trustee-in-Trust.<ref>See discussion in {{ME2|start=199|end=209}}  The laws against churches holding property is discussed on page 258.</ref>
+
Além disso, Brigham e Emma não concordaram com a disposição da propriedade de Joseph. A lei de Illinois naquela época sustentava que nenhuma igreja podia conter mais de dez acres de propriedade, e muitas das propriedades da igreja eram mantidas em nome de José. Ao mesmo tempo, a maior parte da dívida da Igreja era mantida por Joseph como um cidadão privado - assim, Emma era responsável por Joseph / dívidas da Igreja, mas tinha uma reivindicação menos clara nas terras da Igreja que Joseph possuía como Fiduciário em Confiança .<ref>See discussion in {{ME2|start=199|end=209}}  The laws against churches holding property is discussed on page 258.</ref>
  
This difficult situation was complicated by the immense demands on Brigham Young's time. He delegated a great deal of the Church's interaction with Emma to Almon Babbitt, a man greatly lacking in tact:
+
Essa situação difícil foi complicada pelas imensas exigências do tempo de Brigham Young. Ele delegou grande parte da interação da Igreja com Emma a Almon Babbitt, um homem que não tem tato:
  
 
<blockquote>
 
<blockquote>
Almon Babbitt's air…bordered on the pompous...Babbit provided Joseph with legal advice that resulted in the destruction of the ''[[Nauvoo Expositor|Expositor]]'', then he refused to help when Joseph was jailed in Carthage saying, 'You are too late. I am already engaged on the other side.'<ref>{{HoC1|vol=6|start=660}}</ref>
+
O ar de Almon Babbitt ... limitou-se ao pomposo ... Babbit forneceu a Joseph um conselho jurídico que resultou na destruição do '' [[Nauvoo Expositor | Expositor] '', então ele se recusou a ajudar quando José foi preso em Cartago dizendo: 'Você está muito atrasado. Eu já estou no outro lado.'<ref>{{HoC1|vol=6|start=660}}</ref>
  
Either Brigham Young was not aware of Babbitt's propensity for alienating those around him or, like Joseph before him, he overlooked his faults because he needed his legal knowledge. In the future Brigham would have his own falling out with Babbitt and the rift would become so widely known that, when Indians killed Babbitt on the Western plains in 1856, Eastern newspapers erroneously reported that Brigham had ordered him killed.
+
Ou Brigham Young não estava ciente da propensão de Babbitt para alienar aqueles em torno dele ou, como Joseph antes dele, negligenciou suas falhas porque precisou seu conhecimento legal. No futuro, Brigham teria sua própria queda com Babbitt e a fenda se tornaria tão amplamente conhecida que, quando os índios mataram Babbitt nas planícies ocidentais em 1856, os jornais orientais relataram erroneamente que Brigham ordenara sua morte.
  
In the meantime, Emma assumed that because these men represented the Twelve they acted on direct orders from Brigham. And Brigham, his relationship with Emma strained at best, did not bother to separate the inflammatory rhetoric of Babbitt's letters from the less dramatic probabilities. Babbitt would make Brigham's requests to Emma sound abrupt and thoughtless, and her responses to him selfish and defensive.<ref>{{ME2_1|start=230}}</ref>
+
Enquanto isso, Emma assumiu que, como esses homens representavam os Doze, eles agiam por ordem direta de Brigham. E Brigham, sua relação com Emma, na melhor das hipóteses, não se incomodou em separar a retórica inflamatória das cartas de Babbitt das probabilidades menos dramáticas. Babbitt faria os pedidos de Brigham para Emma parecerem abruptos e irrefletidos, e suas respostas a ele egoístas e defensivas.<ref>{{ME2_1|start=230}}</ref>
 
</blockquote>
 
</blockquote>
  

Revisão das 19h33min de 2 de maio de 2017

Índice

Pergunta: Por que Emma Smith e Brigham Young não gostam um do outro?

A animosidade entre Brigham Young e Emma tinha múltiplas razões: pessoais, religiosas e financeiras

Na sessão de outubro da Conferência Geral de 1866, Brigham Young fez estes comentários:

..."Para meu certo conhecimento, Emma Smith é um dos mais malditos mentirosos que conheço nesta terra; Mas não há coisa boa que me recusasse a fazer por ela, se ela fosse apenas uma mulher justa; Mas ela continuará em sua maldade. Não seis meses antes da morte de José, ele chamou sua esposa Emma em um conselho secreto, e lá ele lhe disse a verdade, e pediu que ela negasse, se pudesse. Ele lhe disse que os juízos de Deus viriam sobre ela imediatamente se ela não se arrependesse. Ele lhe contou o tempo que ela se comprometeu a envenená-lo, e ele disse que ela era uma criança do inferno, e literalmente a mulher mais perversa nesta terra, que não havia mais perversa do que ela. Ele disse aqui onde ela pegou o veneno, e como ela colocou em uma xícara de café; Disse que "você tem esse veneno de tão e assim, e eu bebi, mas você não poderia me matar." Quando entrou em seu estômago, ele foi até a porta e jogou fora. Ele falou com ela nesse conselho de uma maneira muito severa, e ela nunca disse uma palavra em resposta. Tenho testemunhas dessa cena ao redor, que podem testificar que agora estou dizendo a verdade. Duas vezes ela se comprometeu a matá-lo. [Utah Historical Quarterly, vol. 48, Winter 1980, 82]

A animosidade entre Brigham Young e Emma tinha múltiplos motivos: pessoais, religiosos e financeiros. Brigham, apesar de todas as suas forças, tinha pouca paciência para qualquer um que traísse o profeta, o que ele percebia Emma fazendo em vários níveis. Isso fez com que a acusação de envenenamento fosse plausível para ele. O episódio parece ter sido uma discussão familiar entre Joseph e Emma, dois mortais vivendo em algo de um aquário, sob enormes pressões e tensões.

Emma certamente cometeu erros de julgamento, como todos nós. Seu julgamento está nas mãos de Deus, não nas nossas ou nas de Brigham Young.

Se Brigham Young tivesse um traço de caráter constante, era sua absoluta fidelidade a Joseph Smith. Brigham tinha pouca paciência para aqueles que humilhavam ou rejeitavam Joseph; As dificuldades que Joseph experimentou com Emma só podem ter frustrado o leal Brigham.

Após o assassinato de Joseph, Emma se recusou a ir para o oeste com os santos. Ela parece, entre outras coisas, ter se preocupado em cuidar de seus filhos, bem como protegê-los da violência que tinha reclamado Joseph. Emma e Brigham também discordaram sobre quais partes da propriedade de Joseph eram propriedade pessoal, e que pertencia à Igreja.[1]

Brigham também considerou, sem dúvida, Emma desonesta e mentirosa porque continuava insistindo que seu marido nunca ensinara a doutrina do casamento plural

Brigham também considerava Emma desonesta e mentirosa porque continuava insistindo que seu marido nunca ensinara a doutrina do casamento plural. Tão inflexível era Emma sobre este ponto que a Igreja Reorganizada de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias a considerava um artigo de fé, e os filhos de Emma nunca aceitaram a idéia de que José tinha instituído o casamento plural. Dado que Brigham foi culpado por Emma por ser o inventor do casamento plural, ele provavelmente se sentiu mal usado por ela. Brigham, afinal, viu Emma como lutando contra o homem que Brigham reverenciava como o Profeta, e sabia que Emma sabia que Joseph ensinava casamento plural.

Finalmente, Brigham foi o sucessor de José, e Emma desafiou essa sucessão apoiando seu filho, Joseph Smith III, como o líder "próprio", e como alguém que não ensinaria a odiada doutrina da poligamia (que Emma alegou falsamente que Brigham tinha impingido a Igreja).

Richard Bushman escreve sobre a acusação de envenenamento:

Através do final do outono e inverno de 1843 e 1844, o relacionamento de Joseph e Emma quebrou apenas uma vez. Durante o jantar de domingo, 5 de novembro, Joseph ficou doente, correu para a porta e vomitou com tanta violência que deslocou a mandíbula. "Todo sintoma de veneno", notou Richards no diário de Joseph. Naquela noite, na reunião de oração, Richards escreveu em código que Joseph e Emma não se vestiam com a roupa especial usual, um sinal de que estavam muito em desacordo para participar. No dia seguinte, Richards escreveu que Joseph estava "ocupado com preocupações domésticas". Anos mais tarde, na atmosfera anti-Emma de Utah, Brigham Young falou de uma reunião em que Joseph acusou sua esposa de colocar veneno em seu café. Brigham interpretou a recusa de Emma em responder como uma admissão de culpa. Embora provavelmente existisse um argumento, a acusação de envenenamento era infundada. Joseph era suscetível a vomitar de qualquer maneira. Ele mesmo tinha deslocado sua mandíbula enquanto vomitava uma vez antes; E cinco semanas após o episódio do jantar de 1843, ele estava novamente doente, vomitando mais violentamente do que nunca. Durante esta última luta, Joseph disse com gratidão, "Minha esposa esperou em mim."[2]

Brigham e Emma não concordaram com a disposição da propriedade de Joseph

Além disso, Brigham e Emma não concordaram com a disposição da propriedade de Joseph. A lei de Illinois naquela época sustentava que nenhuma igreja podia conter mais de dez acres de propriedade, e muitas das propriedades da igreja eram mantidas em nome de José. Ao mesmo tempo, a maior parte da dívida da Igreja era mantida por Joseph como um cidadão privado - assim, Emma era responsável por Joseph / dívidas da Igreja, mas tinha uma reivindicação menos clara nas terras da Igreja que Joseph possuía como Fiduciário em Confiança .[3]

Essa situação difícil foi complicada pelas imensas exigências do tempo de Brigham Young. Ele delegou grande parte da interação da Igreja com Emma a Almon Babbitt, um homem que não tem tato:

O ar de Almon Babbitt ... limitou-se ao pomposo ... Babbit forneceu a Joseph um conselho jurídico que resultou na destruição do [[Nauvoo Expositor | Expositor] , então ele se recusou a ajudar quando José foi preso em Cartago dizendo: 'Você está muito atrasado. Eu já estou no outro lado.'[4]

Ou Brigham Young não estava ciente da propensão de Babbitt para alienar aqueles em torno dele ou, como Joseph antes dele, negligenciou suas falhas porque precisou seu conhecimento legal. No futuro, Brigham teria sua própria queda com Babbitt e a fenda se tornaria tão amplamente conhecida que, quando os índios mataram Babbitt nas planícies ocidentais em 1856, os jornais orientais relataram erroneamente que Brigham ordenara sua morte.

Enquanto isso, Emma assumiu que, como esses homens representavam os Doze, eles agiam por ordem direta de Brigham. E Brigham, sua relação com Emma, na melhor das hipóteses, não se incomodou em separar a retórica inflamatória das cartas de Babbitt das probabilidades menos dramáticas. Babbitt faria os pedidos de Brigham para Emma parecerem abruptos e irrefletidos, e suas respostas a ele egoístas e defensivas.[5]


Notas

  1. “Memoirs of Joseph Smith III (1832–1914),” ed. Mary Audentia Smith Anderson, The Saints Herald (2 April 1935): 431–434.
  2. Richard L. Bushman, Joseph Smith: Rough Stone Rolling (New York: Knopf, 2005), 498.
  3. See discussion in Linda King Newell and Valeen Tippetts Avery, Mormon Enigma: Emma Hale Smith, 2nd edition, (Urbana and Chicago: University of Illinois Press, 1994), 199–209. ISBN 0252062914. ISBN 978-0252062919. The laws against churches holding property is discussed on page 258.
  4. Joseph Smith, History of The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, 7 volumes, edited by Brigham H. Roberts, (Salt Lake City: Deseret Book, 1957), 6:660. BYU Studies link
  5. Linda King Newell and Valeen Tippetts Avery, Mormon Enigma: Emma Hale Smith, 2nd edition, (Urbana and Chicago: University of Illinois Press, 1994), 230. ISBN 0252062914. ISBN 978-0252062919.