Diferenças entre edições de "Espírito Santo/Ardor no peito"

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{{título do recurso|Is the "burning in the bosom" a reliable method of determining truth?}}
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*It is claimed that the LDS appeal to "revelation" or a "burning in the bosom" is subjective, emotion-based, and thus ineffective, unreliable and susceptible to self-deception.
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*Alega-se que o apelo SUD para a "revelação" ou um "ardor no peito" é subjetivo, baseado na emoção, e, portanto, ineficaz, não confiável e passível de auto-engano.
*Sectarian critics also belittle appeals to spiritual experiences, comparing them to "warm fuzzies," or merely something "felt by simply watching a Hollywood movie."
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*Críticos sectários também menosprezam apelos para experiências espirituais, comparando-os aos "Warm Fuzzies", ou apenas algo "sentido ao simplesmente assistir a um filme de Hollywood."
  
 
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|data=March 1997
 
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|link=http://www.lds.org/ensign/1997/03/teaching-and-learning-by-the-spirit?lang=eng
 
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|resumo=What does a “burning in the bosom” mean? Does it need to be a feeling of caloric heat, like the burning produced by combustion? If that is the meaning, I have never had a burning in the bosom. Surely, the word “burning” in this scripture signifies a feeling of comfort and serenity. That is the witness many receive. That is the way revelation works.
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|resumo=O que um "ardor no peito" significa? Será que ela precisa ser uma sensação de calor físico, como a queima produzido pela combustão? Se for esse o significado, eu nunca tive um ardor no peito. Certamente, a palavra "ardor" nessa escritura significa um sentimento de conforto e serenidade. Esse é o testemunho que muitos recebem. Esse é a maneira como acontece a revelação.
 
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Elder Dallin H. Oaks made the LDS position on revelation and "burning in the bosom" clear. Ultimately, as the Bible instructs us, we trust in the Lord to reveal the truth:  
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O Elder Dallin H. Oaks tornou clara a posição SUD sobre a revelação e "ardor no peito”. Em última análise, como a Bíblia nos ensina, nós confiamos no Senhor para revelar a verdade:  
 
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Trust in the Lord with all thine heart; and lean not unto thine own understanding. <br>
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Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredasProvérbios 3:5-6
In all thy ways acknowledge him, and he shall direct thy paths({{b||Proverbs|3|5-6}})
 
 
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''And they said one to another, Did not our heart burn within us, while he talked with us by the way, and while he opened to us the scriptures?''  
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''E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?''  
 
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&mdash;{{b||Luke|24|32}}
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&mdash;Lucas 24:32
 
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''My heart was hot within me, while I was musing the fire burned: then spake I with my tongue.''
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''Esquentou-se-me o coração dentro de mim; enquanto eu meditava se acendeu um fogo; então falei com a minha língua.''
 
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&mdash;{{b||Psalms|39|3}}
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&mdash;Salmos 39:3
 
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''But, behold, I say unto you, that you must study it out in your mind; then you must ask me if it be right, and if it is right I will cause that your bosom shall burn within you; therefore, you shall feel that it is right.''
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''Mas eis que eu te digo que deves estudá-lo bem em tua mente; depois me deves perguntar se está certo e, se estiver certo, farei arder dentro de ti o teu peito; portanto sentirás que está certo.''
 
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&mdash;{{s||D&C|9|8}}
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&mdash;D&C 9:8
  
 
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{{parabreak}}
 
{{parabreak}}
===Sectarian Critics and the Biblical Roots of Burning Feelings===
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===Críticos sectários e as raízes bíblicas de sentimentos ardentes===
  
It is strange that sectarian critics fault appeals to a "burning in the bosom" within the LDS community when the roots of the idiom are found in the Bible itself.
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É estranho que os críticos sectários falham com os apelos a um "ardor no peito" para com a comunidade SUD quando as raízes da linguagem são encontradas na própria Bíblia.
  
Following Jesus' resurrection, He walked with two disciples on the road to Emmaus. They did not recognize Jesus, but listened to Him as "he expounded unto them in all the scriptures the things concerning himself" ({{b||Luke|24|27}}).
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Após a ressurreição de Jesus, Ele andava com dois discípulos no caminho de Emaús. Eles não reconheceram Jesus, mas "explicou-lhes o que Dele se achava em todas as Escrituras." (Lucas 24:27).
  
After breaking bread with them, Jesus was revealed to the disciples, and vanished from their sight.
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Depois de partir o pão com eles, Jesus foi revelado aos discípulos, e desapareceu da vista deles.
  
Interestingly, they did not say to each other, "We should have known it was Jesus because of his scriptural teaching." Rather, their explanations went beyond their intellectual faculties. They said:
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Curiosamente, eles não dizem um ao outro, "Nós deveríamos saber que era Jesus por causa de seu ensinamento bíblico." Em vez disso, suas explicações foram além de suas faculdades intelectuais. Eles disseram:  
  
:Did not our heart burn within us, while he talked with us by the way, and while he opened to us the scriptures?({{b||Luke|24|32}})
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Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras? (Lucas 24:32)
  
It seems unlikely that sectarian critics who generally work to uphold the Bible to the best of their understandings would dismiss Jesus' disciples' witness because it was described in words with an LDS ring to them such as “burn” and “heart.” Surely sectarians wouldn’t argue the disciples in Luke 24 must have been emotionally manipulated or that they were experiencing some kind of social effervescence simply because they referred to their feelings when speaking to each other about being in the presence of a holy being. The disciples in Luke 24 were not new to the gospel. They knew what it felt like to experience Christ and they recognized the feeling even when they weren’t expecting it. Human nature remains the same in contemporary times and it stands to reason that even now people experienced in spiritual witnesses can know the difference between spiritual sensations and the emotional rush of a Hollywood film.
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Parece improvável que os críticos sectários que geralmente trabalham para defender a Bíblia, com o melhor de seus entendimentos, iriam recusar o testemunho dos discípulos de Jesus, porque foi descrito em palavras em termos SUD como "arder o coração". Certamente, sectários não argumentariam que os discípulos em Lucas 24 devem ter sido manipulados emocionalmente ou que eles estavam passando por algum tipo de efervescência social simplesmente porque se referem a seus sentimentos ao falar uns com os outros sobre estar na presença de um Ser sagrado. Os discípulos em Lucas 24 não eram novos no evangelho. Eles sabiam o que era a sensação de experimentar Cristo e eles reconheceram o sentimento, mesmo quando eles não estavam esperando por isso. A natureza humana permanece a mesma na contemporaneidade e é lógico que, mesmo agora, as pessoas com experiência em testemunhos espirituais podem saber a diferença entre sensações espirituais e a pressão emocional de um filme de Hollywood.
  
===Misunderstanding or mis-stating===
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===Incompreensão ou deturpação===
  
It is a fundamental misunderstanding or misstatement to say that the LDS revelatory experience is exclusively or primarily “emotional. The united witness of mind and heart is key in LDS doctrine. Even the body is involved in many instances, hence the use of language exactly like “burning in the bosom.” The LDS concept of human experience is not one where we are carved up into separate, rigid compartments labeled emotional, intellectual, and physical. The LDS approach to human experience is holistic and involves all of our faculties operating simultaneously and inextricably. According to LDS scripture, “the spirit and the body are the soul of man.”  {{scripture||D&C|88|15}}  We are greater than the mere sum of our inner and outer parts. Ordinarily, it’s not possible, nor is it desirable, to reject and shut down any one of our faculties. All of them combine to provide useful and valid ways of coming to know ourselves, the world, and God. All are involved in true spiritual experience.
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É um equívoco básico ou uma declaração errônea dizer que a experiência reveladora de um SUD é exclusiva ou principalmente, "emocional". O testemunho unido de mente e coração é fundamental na doutrina SUD. Exatamente por o corpo estar envolvido em muitos exemplos é que é correto o uso da linguagem "ardor no peito." O conceito SUD de experiência humana não é aquele em que somos divididos em compartimentos separados, rigidamente separados e rotulados como emocional, intelectual e físico. A abordagem SUD à experiência humana é holística e envolve todas as nossas faculdades operando simultânea e indissociavelmente. De acordo com a escritura SUD, "o espírito e o corpo são a alma do homem." (D&C 88:15). Somos mais do que a mera soma das partes internas e externas. Normalmente, não é possível, não é desejável, rejeitar e desligar qualquer uma das nossas faculdades. Todas elas se combinam para proporcionar meios úteis e válidos de vir a conhecer a nós mesmos, o mundo e a Deus. Tudo está envolvido na verdadeira experiência espiritual.
  
Accordingly, an LDS “spiritual” experience has intellectual content as well as emotional elements of peace or joy. In the early days of the Church, Oliver Cowdery received the following revelation through Joseph Smith:
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Assim, uma experiência "espiritual" SUD tem conteúdo intelectual, bem como elementos emocionais de paz ou alegria. Nos primeiros dias da Igreja, Oliver Cowdery recebeu a seguinte revelação por intermédio de Joseph Smith:
  
:Verily, verily, I say unto you, if you desire a further witness, cast your mind upon the night that you cried unto me in your heart, that you might know concerning the truth of these things.
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:Em verdade, em verdade eu te digo: Se desejas mais um testemunho, volve tua mente para a noite em que clamaste a mim em teu coração a fim de saberes a respeito da veracidade destas coisas.
:Did I not speak peace to your mind concerning the matter? What greater witness can you have than from God? ([http://scriptures.lds.org/dc/6/22#23 D&C 6:22&ndash;23]).  
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:Não dei paz a tua mente quanto ao assunto? Que maior testemunho podes ter que o de Deus? (D&C 6:22-23).  
  
Notice the information is spoken to the “mind,” and the feeling of peace accompanies the intellectual gift. Further, the solution for later doubts or concerns is not reliance on “a feeling” alone but an admonition to recall specific information communicated earlier.
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Observe que a informação é falada para a "mente", e o sentimento de paz acompanha o dom intelectual. Além disso, a solução para dúvidas ou preocupações posteriores não é a dependência de um "sentimento" sozinho, mas uma advertência para recordar uma informação específica comunicada anteriormente.
  
This matches the revelatory pattern later explained to Cowdery.
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Isto corresponde ao padrão revelador explicado mais tarde para Cowdery.
  
:Behold, you have not understood; you have supposed that I would give it unto you, when you took no thought save it was to ask me.
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:Eis que não compreendeste; supuseste que eu o concederia a ti, quando nada fizeste a não ser pedir-me.
:But, behold, I say unto you, that you must study it out in your mind; then you must ask me if it be right, and if it is right I will cause that your bosom shall burn within you; therefore, you shall feel that it is right.
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:Mas, eis que eu te digo que deves estudá-lo bem em tua mente; depois me deves perguntar se está certo e, se estiver certo, farei arder dentro de ti o teu peito; portanto sentirás que está certo.
:But if it be not right you shall have no such feelings, but you shall have a stupor of thought that shall cause you to forget the thing which is wrong… ([http://scriptures.lds.org/dc/9/7#9 D&C 9:7&ndash;9]).
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:Mas, se não estiver certo, não terás tais sentimentos; terás, porém, um estupor de pensamento que te fará esquecer o que estiver errado... (D&C 9:7-9).
  
Again, the united witness of intellect and heart are essential. If either does not agree, then revelation has not yet confirmed the matter under consideration. Anyone who relies exclusively on any one faculty either feeling or reasoning or physical sensation does not properly understand the LDS approach to spiritual witnesses.
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Mais uma vez, o testemunho da inteligência unido ao do coração é essencial. Se qualquer um não concorda, então a revelação ainda não confirmou o assunto em consideração. Qualquer um que se baseia exclusivamente em qualquer uma faculdade sentimento ou raciocínio ou sensação física não entende corretamente a abordagem SUD sobre testemunhos espirituais.
  
To be sure, many Church members will talk about how they “felt” when they prayed or had other experiences with God. However, it is to fundamentally misunderstand these experiences to assume (as critics often do) that talk of “feeling” means simply&mdash;or only, or primarily&mdash; experiencing an “emotion.”  What's lacking from these descriptions is vocabulary. The problem with them is more semantic than it is substantial. The LDS member is stymied, in a sense, because there is no good, available word for what happens during a spiritual experience. These experiences are ineffable. By definition, they defy description. Since few of us have the poetic and metaphorical powers of prophets like Isaiah and John, we are left to try our best to convey what we've experienced in words laden with secular connotations which critics can misinterpret if they so choose.
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De fato, muitos membros da Igreja falarão sobre como eles "sentiram" quando oraram ou tiveram outras experiências com Deus. No entanto, é, fundamentalmente para uma má interpretação que essas experiências admitem (como os críticos costumam fazer) que falar de "sentimentos" significa simplesmente – somente ou primariamente – experimentar uma "emoção." O que está faltando a partir dessas descrições é vocabulário. O problema com eles é mais semântico do que substancial. O membro SUD está frustrado, em certo sentido, porque não há nenhuma boa palavra disponível para o que acontece durante uma experiência espiritual. Essas experiências são inefáveis .Por definição, eles desafiam a descrição. Desde que poucos de nós têm os poderes poéticos e metafóricos de profetas como Isaías e João, ficamos a tentar o nosso melhor para transmitir o que temos experimentado em palavras carregadas de conotações seculares que os críticos podem interpretar mal se assim o desejarem.
  
LDS scholar,Hugh Nibley, hazarded a guess at what this process of willful misinterpretation might look like:
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O estudioso SUD Hugh Nibley arriscou um palpite sobre o que este processo de má interpretação voluntária pode parecer:
  
:He cannot conceive how anyone could possibly acquire knowledge by any method other than his. He cannot believe that any man has experienced anything which he has not experienced. . . . ‘I have never seen a vision,' says the [skeptic], ‘therefore, Joseph Smith never had one. I have seen dreams [or had emotionally moving experiences], therefore, I will allow him that.'”<ref>{{Nibley3_1|start=31}}</ref>
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:Ele não pode conceber como alguém pode adquirir conhecimentos através de qualquer método que não seja o seu. Ele não pode acreditar que alguém tenha experimentado algo que ele ainda não experimentou. "Eu nunca tive uma visão", diz o cético, portanto, Joseph Smith nunca teve uma. Eu tive sonhos ou experiências emocionais, portanto, vou permitir isso a ele.”<ref>{{Nibley3_1|start=31}}</ref>
  
Early Christians experience similar feelings to a "burning in the bosom".  
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Os primeiros cristãos experimentaram sentimentos semelhantes a um "ardor no peito". Justin Martyr escreveu em seu livro “Dialogue with Trypho”, sobre sua conversão, que ele era um filósofo até que encontrou um velho homem o qual o apresentou aos profetas hebreus quando "uma chama acendeu em seu coração" e ele achou “esta filosofia (cristianismo) sozinha para ser certa e proveitosa”. <ref>Dialogue with Trypho 8, Ante-Nicene Fathers 1:198</ref>
Justin Martyr wrote in his book Dialogue with Trypho, of his conversion that he was a philosopher until he met an old man who introduced him to the Hebrew Prophets when “a flame enkindled his heart” and he found “this philosophy (Christianity) alone to be sure and profitable.<ref>Dialogue with Trypho 8, Ante-Nicene Fathers 1:198</ref>
 
 
   
 
   
The Shepard of Hermas, which was once considered scripture, reads “There are two angels with a man-one of righteousness, and the other of iniquity...The angel of righteousness is gentle and modest, meek and peaceful. When he ascends into your heart, he speaks to you of righteousness, purity, chastity, contentment, and every other righteous deed and glorious virtue. When all of these things come into your heart, know that the angel of righteousness is with you” <ref>Shepard of Hermas, Ante-Nicene Fathers 2:24</ref>
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“O Pastor de Hermas”, que já foi considerado uma escritura, registra "Há dois anjos com um homem da justiça, e o outro de iniquidade[...] O anjo da justiça é gentil e modesto, manso e pacífico. Quando ele sobe para o seu coração, ele fala com você de justiça, pureza, castidade, contentamento e todos os outros atos justos e gloriosa virtude. Quando todas essas coisas entram em seu coração, sabe que o anjo da justiça está com você".  <ref>Shepard of Hermas, Ante-Nicene Fathers 2:24</ref>
  
 
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|publicação=Proceedings of the 2005 FAIR Conference
 
|publicação=Proceedings of the 2005 FAIR Conference
 
|data=August 2005
 
|data=August 2005
|resumo='''How do we decide what to believe in religious matters?'''
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|resumo='''Como é que vamos decidir o que acreditar em questões religiosas?'''
 
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People from many religious traditions have “spiritual” experiences–feelings, insights, premonitions, and encounters which they are left to their own conclusions to decipher. It is not unusual for people to conclude from such experiences that God is their God, that He is nearby, or that something associated with that experience is God’s will. Often in the Church we encourage people to look for such feelings and experiences as evidence of God’s hand, or of the truthfulness of the Church’s message. Yet people from many religious backgrounds can have such experiences. How do the goosebumps and tearfulness I experience when someone speaks in a testimony meeting differ from the goosebumps and tearfulness I experience when the 4:00 parade begins at Disneyland? Critics may conclude that there is no real difference, that feelings are not trustworthy or related to the spirit, and that Church members are being misled by missionaries who teach them that such experiences are the Holy Ghost testifying to them of truth. I have seen this argument used to discredit “spiritual” experiences as nothing more than subjectively produced emotions with no supernatural significance. In many cases I might agree. Because I feel certain emotions in response to a film–even a Church film–may say more about the credibility of the actors’ performance or the director’s talent than the presence of God or the historical accuracy of the message, for example.
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Pessoas de muitas tradições religiosas têm experiências "espirituais" com sentimentos, percepções, premonições e encontros que são deixados a decifrar por suas próprias conclusões. Não é incomum para as pessoas concluírem, a partir dessas experiências que Deus é o Deus delas, que Ele está perto, ou que algo associado àquela experiência é a vontade de Deus. Muitas vezes, na Igreja, nós encorajamos as pessoas a olharem para esses sentimentos e experiências como evidências da Mão de Deus, ou da veracidade da mensagem da Igreja de Deus. No entanto, pessoas de muitas religiões podem ter tais experiências. Como os arrepios e choros que eu experimentei quando alguém falou em uma reunião de testemunhos diferem dos arrepios e choros que eu experimento quando começa o desfile das 4h na Disney? Os críticos podem concluir que não há nenhuma diferença real, que os sentimentos não são confiáveis ou relacionados com o espírito e que os membros da Igreja estão sendo enganados por missionários que lhes ensinam que tais experiências são o Espírito Santo testificando a eles a verdade. Eu já vi esse argumento usado para desacreditar experiências "espirituais" como nada mais do que emoções subjetivamente produzidos sem significado sobrenatural. Em muitos casos, eu poderia concordar. Porque eu sinto certas emoções em resposta a um filme- mesmo um filme da Igreja - que pode dizer mais sobre a credibilidade do desempenho dos atores ou o talento do diretor do que a presença de Deus ou a exatidão histórica da mensagem, por exemplo.
 
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Fortunately, we are not left with emotion alone to discern God’s hand in our lives. Reason, experience, counsel from others, and other forms of revelation may all assist us. In fact, I notice that emotion plays into only some of my spiritual experiences, and often only in a secondary way. More often the spiritual promptings and confirmations I receive come very quietly as something simply occurs to me with a kind of rightness that has no real emotion attached to it at all. Other times my emotions have been running high, but the clear voice of the Spirit is utterly calm and outside of the range of my thoughts or experience. Some of my clearest spiritual experiences have come as a question or statement in my mind that completely surprised me, or that took me a moment to take in and understand. Others have come as a pure love beyond my previous capacity to imagine. I have received impressions to do something that, when acted on, produced an amazing but utterly unpredictable result that was a clear answer to a prayer. And at least a few times God has simply told me something which was later confirmed but that I had no way of knowing by any other means. I expect that people from many religious backgrounds may have such experiences, and I am comfortable imagining God in many of them, but they are not easily explained away as a self-produced warm feeling. I am comfortable with being tentative about what I conclude from such experiences beyond the experience itself.
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Felizmente, não somos deixados apenas com emoção para discernir a mão de Deus em nossas vidas. Razão, experiência, conselho dos outros e  outras formas de revelação podem muito bem nos ajudar. Na verdade, eu noto que a emoção desempenha esse papel em apenas algumas de minhas experiências espirituais e, muitas vezes, apenas de forma secundária. Mais frequentemente, os sussurros espirituais e confirmações que recebo vêm muito calmamente como algo que simplesmente me ocorre com uma espécie de exatidão a qual não há emoção que se iguale. Outras vezes, as minhas emoções voam alto, mas a voz clara do Espírito é totalmente calma e fora do alcance de meus pensamentos ou experiências. Algumas das minhas mais claras experiências espirituais vieram como uma pergunta ou declaração em minha mente que me surpreenderam completamente ou que me levaram a um momento para eu apreciar e compreender. Outras vieram como um amor puro além da minha capacidade anterior de imaginar. Recebi impressões para fazer algo que, quando me influenciaram, produziram um resultado surpreendente, mas totalmente imprevisível que foram uma resposta clara a uma oração. E, pelo menos, algumas vezes, Deus, simplesmente, me disse algo que mais tarde foi confirmado, mas que eu não tinha nenhuma maneira de saber por qualquer outro meio. Espero que as pessoas de muitas tradições religiosas possam ter tais experiências, e eu me sinto confortável em imaginar Deus em muitos deles, mas eles não são facilmente explicados como uma sensação de calor autoproduzido. Eu me sinto satisfeito com a experiência natural daquilo que  concluí a partir de tais experiências além da própria experiência.
 
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What is also striking is how often I do NOT get any spiritual feelings or impressions even when it would be most convenient to my faith and comfort if I could. What I’d really like to know is not so much why I have faith-promoting experiences at predictable times as why I don’t have faith-promoting experiences at times when it would really help if I did. I might explain away a warm feeling as wishful thinking rather than the Spirit if it generally comes around at will. But why did I go for years without any reduction in my substantial feelings of betrayal and doubt about a particular aspect of Church history even though I was desperately pleading with God for answers? And why, when I had long since decided no answer that would satisfy me was forthcoming did I receive an answer that not only completely satisfied, but humbled, awed, and instructed me in four simple words spoken through the Spirit to my heart? I would agree that we must be careful about the conclusions we jump to when we feel something sweet or good, but how do I explain the remark of a young Chinese investigator who asked the missionaries teaching her, “Why do I feel cold every time I read the Book of Mormon? Every time I even touch this book, I feel cold, and I don’t understand that.” I promise you that no missionary had taught this girl to expect a cold feeling in association with the Book of Mormon. This is not part of our language of the Spirit at all. It was only with patient listening that they could discern that this cold feeling she was struggling to describe in English was not negative in any way for her, but rather the feeling we might describe as goosebumps, a concept they had never discussed and for which they had no mutual vocabulary. So how do we decide what to believe? No simple formula exists that easily applies to all situations, but there is a language of the Spirit that we learn through experience, practice, and attention, and that uses both feelings and reason to communicate.
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O que também é impressionante é como muitas vezes eu não recebo quaisquer sentimentos ou impressões espirituais, mesmo quando seria mais conveniente para a minha fé e conforto, se os pudesse receber. O que eu realmente gostaria de saber não é tanto porque eu tenho experiências de promoção da fé em momentos previsíveis mas sim o porquê de eu não ter experiências de promoção da fé em momentos em que realmente ajudaria se eu tivesse. Eu poderia explicar a sensação de calor como pensamento desejado, que vem do Espírito em si. Mas por que durante anos meus sentimentos substanciais de dúvidas e traição sobre um aspecto particular da história da Igreja não foram diminuídos embora eu estivesse desesperadamente suplicando a Deus por respostas? E por que quando decidi não buscar resposta para aquilo que eu queria é que eu recebi uma resposta que não só me satisfez completamente como  me instruiu de maneira humilde e reverente em quatro palavras simples ditas pelo Espírito em meu coração? Concordo que temos de ter cuidado com as conclusões que nos saltam quando sentimos algo doce ou bom, mas como faço para explicar a observação de uma jovem investigadora chinesa que pediu para os missionários ensinar-lhe: "Por que eu sinto frio cada vez que eu leio o Livro de Mórmon? Toda vez que eu toco este livro, eu sinto frio, e eu não entendo isso. "Eu prometo a você que nenhum missionário tinha ensinado esta menina para esperar uma sensação de frio em associação com o Livro de Mórmon. Isso não faz parte da nossa linguagem do Espírito de modo algum. Foi somente com a escuta paciente que eles puderam  discernir que essa sensação de frio que ela estava lutando para descrever em Inglês não era de nenhuma forma negativa para ela, mas sim o sentimento que poderíamos descrever como arrepios, um conceito que nunca tinham discutido e para o qual eles não tinha vocabulário mútuo. Então, como é que vamos decidir no que acreditar? Não existe fórmula simples que facilmente se aplica a todas as situações, mas há uma linguagem do Espírito, que nós aprendemos com a experiência, prática e atenção, e que usa ambos, os sentimentos e a razão, para se comunicar.
 
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Revisão das 14h45min de 31 de janeiro de 2015

Índice

O "ardor no peito", é um método confiável para determinar a verdade?

Perguntas


  • Alega-se que o apelo SUD para a "revelação" ou um "ardor no peito" é subjetivo, baseado na emoção, e, portanto, ineficaz, não confiável e passível de auto-engano.
  • Críticos sectários também menosprezam apelos para experiências espirituais, comparando-os aos "Warm Fuzzies", ou apenas algo "sentido ao simplesmente assistir a um filme de Hollywood."

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias responde a estas questões (Inglês)

Dallin H. Oaks, "Teaching and Learning by the Spirit," Ensign, (March 1997)


O que um "ardor no peito" significa? Será que ela precisa ser uma sensação de calor físico, como a queima produzido pela combustão? Se for esse o significado, eu nunca tive um ardor no peito. Certamente, a palavra "ardor" nessa escritura significa um sentimento de conforto e serenidade. Esse é o testemunho que muitos recebem. Esse é a maneira como acontece a revelação.
(Clique aqui para obter o artigo completo (Inglês))


Conclusão


O Elder Dallin H. Oaks tornou clara a posição SUD sobre a revelação e "ardor no peito”. Em última análise, como a Bíblia nos ensina, nós confiamos no Senhor para revelar a verdade:

Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. Provérbios 3:5-6

Perguntas e respostas detalhadas


E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?
—Lucas 24:32

Esquentou-se-me o coração dentro de mim; enquanto eu meditava se acendeu um fogo; então falei com a minha língua.
—Salmos 39:3

Mas eis que eu te digo que deves estudá-lo bem em tua mente; depois me deves perguntar se está certo e, se estiver certo, farei arder dentro de ti o teu peito; portanto sentirás que está certo.
—D&C 9:8

∗       ∗       ∗

Críticos sectários e as raízes bíblicas de sentimentos ardentes

É estranho que os críticos sectários falham com os apelos a um "ardor no peito" para com a comunidade SUD quando as raízes da linguagem são encontradas na própria Bíblia.

Após a ressurreição de Jesus, Ele andava com dois discípulos no caminho de Emaús. Eles não reconheceram Jesus, mas "explicou-lhes o que Dele se achava em todas as Escrituras." (Lucas 24:27).

Depois de partir o pão com eles, Jesus foi revelado aos discípulos, e desapareceu da vista deles.

Curiosamente, eles não dizem um ao outro, "Nós deveríamos saber que era Jesus por causa de seu ensinamento bíblico." Em vez disso, suas explicações foram além de suas faculdades intelectuais. Eles disseram:

Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras? (Lucas 24:32)

Parece improvável que os críticos sectários que geralmente trabalham para defender a Bíblia, com o melhor de seus entendimentos, iriam recusar o testemunho dos discípulos de Jesus, porque foi descrito em palavras em termos SUD como "arder o coração". Certamente, sectários não argumentariam que os discípulos em Lucas 24 devem ter sido manipulados emocionalmente ou que eles estavam passando por algum tipo de efervescência social simplesmente porque se referem a seus sentimentos ao falar uns com os outros sobre estar na presença de um Ser sagrado. Os discípulos em Lucas 24 não eram novos no evangelho. Eles sabiam o que era a sensação de experimentar Cristo e eles reconheceram o sentimento, mesmo quando eles não estavam esperando por isso. A natureza humana permanece a mesma na contemporaneidade e é lógico que, mesmo agora, as pessoas com experiência em testemunhos espirituais podem saber a diferença entre sensações espirituais e a pressão emocional de um filme de Hollywood.

Incompreensão ou deturpação

É um equívoco básico ou uma declaração errônea dizer que a experiência reveladora de um SUD é exclusiva ou principalmente, "emocional". O testemunho unido de mente e coração é fundamental na doutrina SUD. Exatamente por o corpo estar envolvido em muitos exemplos é que é correto o uso da linguagem "ardor no peito." O conceito SUD de experiência humana não é aquele em que somos divididos em compartimentos separados, rigidamente separados e rotulados como emocional, intelectual e físico. A abordagem SUD à experiência humana é holística e envolve todas as nossas faculdades operando simultânea e indissociavelmente. De acordo com a escritura SUD, "o espírito e o corpo são a alma do homem." (D&C 88:15). Somos mais do que a mera soma das partes internas e externas. Normalmente, não é possível, não é desejável, rejeitar e desligar qualquer uma das nossas faculdades. Todas elas se combinam para proporcionar meios úteis e válidos de vir a conhecer a nós mesmos, o mundo e a Deus. Tudo está envolvido na verdadeira experiência espiritual.

Assim, uma experiência "espiritual" SUD tem conteúdo intelectual, bem como elementos emocionais de paz ou alegria. Nos primeiros dias da Igreja, Oliver Cowdery recebeu a seguinte revelação por intermédio de Joseph Smith:

Em verdade, em verdade eu te digo: Se desejas mais um testemunho, volve tua mente para a noite em que clamaste a mim em teu coração a fim de saberes a respeito da veracidade destas coisas.
Não dei paz a tua mente quanto ao assunto? Que maior testemunho podes ter que o de Deus? (D&C 6:22-23).

Observe que a informação é falada para a "mente", e o sentimento de paz acompanha o dom intelectual. Além disso, a solução para dúvidas ou preocupações posteriores não é a dependência de um "sentimento" sozinho, mas uma advertência para recordar uma informação específica comunicada anteriormente.

Isto corresponde ao padrão revelador explicado mais tarde para Cowdery.

Eis que não compreendeste; supuseste que eu o concederia a ti, quando nada fizeste a não ser pedir-me.
Mas, eis que eu te digo que deves estudá-lo bem em tua mente; depois me deves perguntar se está certo e, se estiver certo, farei arder dentro de ti o teu peito; portanto sentirás que está certo.
Mas, se não estiver certo, não terás tais sentimentos; terás, porém, um estupor de pensamento que te fará esquecer o que estiver errado... (D&C 9:7-9).

Mais uma vez, o testemunho da inteligência unido ao do coração é essencial. Se qualquer um não concorda, então a revelação ainda não confirmou o assunto em consideração. Qualquer um que se baseia exclusivamente em qualquer uma faculdade – sentimento ou raciocínio ou sensação física – não entende corretamente a abordagem SUD sobre testemunhos espirituais.

De fato, muitos membros da Igreja falarão sobre como eles "sentiram" quando oraram ou tiveram outras experiências com Deus. No entanto, é, fundamentalmente para uma má interpretação que essas experiências admitem (como os críticos costumam fazer) que falar de "sentimentos" significa simplesmente – somente ou primariamente – experimentar uma "emoção." O que está faltando a partir dessas descrições é vocabulário. O problema com eles é mais semântico do que substancial. O membro SUD está frustrado, em certo sentido, porque não há nenhuma boa palavra disponível para o que acontece durante uma experiência espiritual. Essas experiências são inefáveis .Por definição, eles desafiam a descrição. Desde que poucos de nós têm os poderes poéticos e metafóricos de profetas como Isaías e João, ficamos a tentar o nosso melhor para transmitir o que temos experimentado em palavras carregadas de conotações seculares que os críticos podem interpretar mal se assim o desejarem.

O estudioso SUD Hugh Nibley arriscou um palpite sobre o que este processo de má interpretação voluntária pode parecer:

Ele não pode conceber como alguém pode adquirir conhecimentos através de qualquer método que não seja o seu. Ele não pode acreditar que alguém tenha experimentado algo que ele ainda não experimentou. "Eu nunca tive uma visão", diz o cético, portanto, Joseph Smith nunca teve uma. Eu tive sonhos ou experiências emocionais, portanto, vou permitir isso a ele.”[1]

Os primeiros cristãos experimentaram sentimentos semelhantes a um "ardor no peito". Justin Martyr escreveu em seu livro “Dialogue with Trypho”, sobre sua conversão, que ele era um filósofo até que encontrou um velho homem o qual o apresentou aos profetas hebreus quando "uma chama acendeu em seu coração" e ele achou “esta filosofia (cristianismo) sozinha para ser certa e proveitosa”. [2]

“O Pastor de Hermas”, que já foi considerado uma escritura, registra "Há dois anjos com um homem da justiça, e o outro de iniquidade[...] O anjo da justiça é gentil e modesto, manso e pacífico. Quando ele sobe para o seu coração, ele fala com você de justiça, pureza, castidade, contentamento e todos os outros atos justos e gloriosa virtude. Quando todas essas coisas entram em seu coração, sabe que o anjo da justiça está com você". [3]

Para mais informações relacionadas a este tópico


Perspectivas FairMormon oferece respostas para essas perguntas

Dr. Wendy Ulrich (a licensed psychologist with over 25 years of experience)""Believest thou…?": Faith, Cognitive Dissonance, and the Psychology of Religious Experience," Proceedings of the 2005 FAIR Conference (August 2005)


Como é que vamos decidir o que acreditar em questões religiosas?



Pessoas de muitas tradições religiosas têm experiências "espirituais" com sentimentos, percepções, premonições e encontros que são deixados a decifrar por suas próprias conclusões. Não é incomum para as pessoas concluírem, a partir dessas experiências que Deus é o Deus delas, que Ele está perto, ou que algo associado àquela experiência é a vontade de Deus. Muitas vezes, na Igreja, nós encorajamos as pessoas a olharem para esses sentimentos e experiências como evidências da Mão de Deus, ou da veracidade da mensagem da Igreja de Deus. No entanto, pessoas de muitas religiões podem ter tais experiências. Como os arrepios e choros que eu experimentei quando alguém falou em uma reunião de testemunhos diferem dos arrepios e choros que eu experimento quando começa o desfile das 4h na Disney? Os críticos podem concluir que não há nenhuma diferença real, que os sentimentos não são confiáveis ou relacionados com o espírito e que os membros da Igreja estão sendo enganados por missionários que lhes ensinam que tais experiências são o Espírito Santo testificando a eles a verdade. Eu já vi esse argumento usado para desacreditar experiências "espirituais" como nada mais do que emoções subjetivamente produzidos sem significado sobrenatural. Em muitos casos, eu poderia concordar. Porque eu sinto certas emoções em resposta a um filme- mesmo um filme da Igreja - que pode dizer mais sobre a credibilidade do desempenho dos atores ou o talento do diretor do que a presença de Deus ou a exatidão histórica da mensagem, por exemplo.

Felizmente, não somos deixados apenas com emoção para discernir a mão de Deus em nossas vidas. Razão, experiência, conselho dos outros e outras formas de revelação podem muito bem nos ajudar. Na verdade, eu noto que a emoção desempenha esse papel em apenas algumas de minhas experiências espirituais e, muitas vezes, apenas de forma secundária. Mais frequentemente, os sussurros espirituais e confirmações que recebo vêm muito calmamente como algo que simplesmente me ocorre com uma espécie de exatidão a qual não há emoção que se iguale. Outras vezes, as minhas emoções voam alto, mas a voz clara do Espírito é totalmente calma e fora do alcance de meus pensamentos ou experiências. Algumas das minhas mais claras experiências espirituais vieram como uma pergunta ou declaração em minha mente que me surpreenderam completamente ou que me levaram a um momento para eu apreciar e compreender. Outras vieram como um amor puro além da minha capacidade anterior de imaginar. Recebi impressões para fazer algo que, quando me influenciaram, produziram um resultado surpreendente, mas totalmente imprevisível que foram uma resposta clara a uma oração. E, pelo menos, algumas vezes, Deus, simplesmente, me disse algo que mais tarde foi confirmado, mas que eu não tinha nenhuma maneira de saber por qualquer outro meio. Espero que as pessoas de muitas tradições religiosas possam ter tais experiências, e eu me sinto confortável em imaginar Deus em muitos deles, mas eles não são facilmente explicados como uma sensação de calor autoproduzido. Eu me sinto satisfeito com a experiência natural daquilo que concluí a partir de tais experiências além da própria experiência.

O que também é impressionante é como muitas vezes eu não recebo quaisquer sentimentos ou impressões espirituais, mesmo quando seria mais conveniente para a minha fé e conforto, se os pudesse receber. O que eu realmente gostaria de saber não é tanto porque eu tenho experiências de promoção da fé em momentos previsíveis mas sim o porquê de eu não ter experiências de promoção da fé em momentos em que realmente ajudaria se eu tivesse. Eu poderia explicar a sensação de calor como pensamento desejado, que vem do Espírito em si. Mas por que durante anos meus sentimentos substanciais de dúvidas e traição sobre um aspecto particular da história da Igreja não foram diminuídos embora eu estivesse desesperadamente suplicando a Deus por respostas? E por que quando decidi não buscar resposta para aquilo que eu queria é que eu recebi uma resposta que não só me satisfez completamente como me instruiu de maneira humilde e reverente em quatro palavras simples ditas pelo Espírito em meu coração? Concordo que temos de ter cuidado com as conclusões que nos saltam quando sentimos algo doce ou bom, mas como faço para explicar a observação de uma jovem investigadora chinesa que pediu para os missionários ensinar-lhe: "Por que eu sinto frio cada vez que eu leio o Livro de Mórmon? Toda vez que eu toco este livro, eu sinto frio, e eu não entendo isso. "Eu prometo a você que nenhum missionário tinha ensinado esta menina para esperar uma sensação de frio em associação com o Livro de Mórmon. Isso não faz parte da nossa linguagem do Espírito de modo algum. Foi somente com a escuta paciente que eles puderam discernir que essa sensação de frio que ela estava lutando para descrever em Inglês não era de nenhuma forma negativa para ela, mas sim o sentimento que poderíamos descrever como arrepios, um conceito que nunca tinham discutido e para o qual eles não tinha vocabulário mútuo. Então, como é que vamos decidir no que acreditar? Não existe fórmula simples que facilmente se aplica a todas as situações, mas há uma linguagem do Espírito, que nós aprendemos com a experiência, prática e atenção, e que usa ambos, os sentimentos e a razão, para se comunicar.
(Clique aqui para o artigo completo (em Inglês))


Notas


  1. Hugh W. Nibley, The World and the Prophets, 3rd edition, (Vol. 3 of Collected Works of Hugh Nibley), edited by John W. Welch, Gary P. Gillum, and Don E. Norton, (Salt Lake City, Utah : Deseret Book Company ; Provo, Utah : Foundation for Ancient Research and Mormon Studies, 1987), 31. ISBN 087579078X. off-site GospeLink (requires subscrip.)
  2. Dialogue with Trypho 8, Ante-Nicene Fathers 1:198
  3. Shepard of Hermas, Ante-Nicene Fathers 2:24