Diferenças entre edições de "O Livro de Abraão/Por sua própria mão"

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{{artigos FairMormon direitos autorais}}
 
{{artigos FairMormon direitos autorais}}
{{título do recurso|Was the Book of Abraham written by Abraham's "own hand upon papyrus"?}}
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{{título do recurso|Foi o Livro de Abraão escrito por Abraão por sua ”própria mão no papiro"?}}
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The fragments of the Joseph Smith papyri date to after the Abrahamic period.
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Os fragmentos  dos papiros de Joseph Smith datam de um período posterior a Abraão.
*Why does the Book of Abraham state that it was written by Abraham's "own hand upon papyrus?"
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*Por que o Livro de Abraão declara que ele foi escrito por Abraão por sua “própria mão?"  
  
 
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{{ChurchResponseBar
 
{{ChurchResponseBar
 
|link=https://www.lds.org/topics/translation-and-historicity-of-the-book-of-abraham
 
|link=https://www.lds.org/topics/translation-and-historicity-of-the-book-of-abraham
|título=Translation and Historicity of the Book of Abraham
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|título=Tradução e Historicidade do Livro de Abraão
 
|publicação=Gospel Topics on LDS.org
 
|publicação=Gospel Topics on LDS.org
|data=8 July 2014
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|data=8 Julho de 2014
|resumo=Scholars have identified the papyrus fragments as parts of standard funerary texts that were deposited with mummified bodies. These fragments date to between the third century B.C.E. and the first century C.E., long after Abraham lived.<br>....<br>Joseph Smith, or perhaps an assistant at the Nauvoo print shop, introduced the published translation by saying that the records were “written by his [Abraham’s] own hand, upon papyrus.” The phrase can be understood to mean that Abraham is the author and not the literal copyist.
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|resumo=Estudiosos identificaram os fragmentos de papiro como partes de textos funerários comuns que eram depositados com os corpos mumificados. Estes fragmentos datam de entre o século III a.c e do primeiro século d.c, muito tempo depois de Abraão ter vivido. <br>....<br> Joseph Smith, ou talvez um assistente da loja de impressão em Nauvoo, introduziram a tradução publicada dizendo que os registros foram, "escritos por sua própria mão [de Abraão], em papiro." A frase pode ser entendida no sentido de que Abraão é o autor e não o copista literal.}}
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{{etiqueta conclusão}}
 
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Whether or not one accepts that the phrase “by his own hand upon papyrus” is an ancient or modern redaction to the text, a few things are certain. <ref>This wiki article is based on a paper written by Stephen O. Smoot and included here with his permission.  Given the nature of a wiki project, the original may have been edited, added to, or otherwise modified.</ref>
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Se alguém aceita ou não que a frase "por sua própria mão no papiro" é uma redação antiga ou moderna do texto, de algumas coisas são certas. <ref>This wiki article is based on a paper written by Stephen O. Smoot and included here with his permission.  Given the nature of a wiki project, the original may have been edited, added to, or otherwise modified.</ref>  
  
First, if the phrase was a part of the ancient title of the text then there is no justification from the Egyptological evidence that the phrase requires a holographic nature of the papyri. The ancient Egyptians who used the phrase or ones like it never mandated that such be viewed as implying holographic claims.  
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Primeiramente, se a frase era uma parte do antigo título do texto, então não há nenhuma justificação das evidencias de egiptologia de que a frase requer uma natureza holográfica dos papiros. Os antigos egípcios que usaram essa frase ou outras como ela, nunca determinaram que as mesmas fossem vistas como reivindicações holográficas.  
  
Second, if the phrase is a 19th century redaction to the text then this is an issue concerning not the Book of Abraham's authenticity but the assumptions of Joseph Smith and his associates. If Joseph Smith did in fact harbor such assumptions, that has nothing to do with the authenticity of the actual Book of Abraham itself. Likewise, unless it can be shown that Joseph Smith’s views of the nature of the authorship of the papyri came by revelatory means, then one cannot hold the Prophet to an impossible standard of perfection (one that the Prophet never established for himself) and criticize him for merely doing what humans do; have opinions and speculations.
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Em segundo lugar, se a frase é uma redação do texto no século 19, então, esta não é uma questão relativa a autenticidade do Livro de Abraão, mas sim, da presunção de Joseph Smith e seus associados. Se Joseph Smith de fato abrigava tais hipóteses, isso não tem nada a ver com a autenticidade do próprio Livro Abraão em si. Da mesma forma, a menos que possa se mostrar(provar) que as visões de Joseph Smith em relação a natureza da autoria dos papiros vieram por meio de revelação, então não se pode colocar o Profeta em um nível impossível de perfeição (um nível que o profeta nunca estabeleceu para si mesmo) e criticá-lo por simplesmente fazer o que os seres humanos fazem; ter opiniões e especulações.  
  
Thirdly, if the phrase “by his own hand upon papyrus” is a 19th century redaction and if Joseph Smith assumed a holographic nature of the papyri, then the whole issue is one of assumption. If one believes that Prophets must be right about everything or they are false prophets, then such an assumption reflects only the thoughts and background of the person holding the assumption. The same for those who hold no such assumption and acknowledge the fallibility of Prophets. We should therefore be careful to not impose our own assumptions on those figures in the past who may not have shared such assumptions or standards.
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Em terceiro lugar, se a frase "por sua própria mão no papiro" é uma redação do século 19 e se Joseph Smith assumiu a natureza holográfica do papiro, então, é tudo uma questão de suposição. Se alguém acredita que os profetas devem estar certo em tudo, ou eles serão falsos profetas, então essa hipótese reflete apenas os pensamentos e base de conhecimento da pessoa que tenha a tal suposição. O mesmo para aqueles que não detêm tal suposição e reconhecem a falibilidade dos Profetas. Devemos, portanto, ter o cuidado de não impor as nossas próprias suposições sobre essas figuras do passado que podem não ter compartilhado dessas mesmas suposições ou critérios.  
  
In each of these three cases, the phrase “by his own hand upon papyrus” cannot be used as evidence against the authenticity of the Book of Abraham.
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Em cada um desses três casos, a frase "por sua própria mão no papiro" não pode ser usado como prova contra a autenticidade do Livro de Abraão.  
  
 
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When the Prophet Joseph Smith published the first installments of the Book of Abraham in 1842, the caption in the ''Times and Seasons'' read as following:  
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Quando o Profeta Joseph Smith publicou as primeiras partes do Livro de Abraão em 1842, a legenda do Times and Seasons estava escrita da seguinte forma:  
  
:"A translation of some ancient Records that have fallen into our hands, from the Catacombs of Egypt, purporting to be the writings of Abraham, while he was in Egypt, called the Book of Abraham, written by his own hand, upon papyrus."<ref>"The Book of Abraham," ''Times and Seasons'' 3 (1842): 704. KEPA 4, the manuscript used for publication of the first installments of the Book of Abraham and written in the hand of Willard Richards, likewise contains this caption used in the ''Times and Seasons''.</ref>
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:"Uma tradução de alguns Registros antigos que caíram em nossas mãos, das catacumbas do Egito, prepondo ser os escritos de Abraão, enquanto ele estava no Egito, chamados Livro de Abraão, escrito por sua própria mãos em papiro." <ref>"The Book of Abraham," ''Times and Seasons'' 3 (1842): 704. KEPA 4, the manuscript used for publication of the first installments of the Book of Abraham and written in the hand of Willard Richards, likewise contains this caption used in the ''Times and Seasons''.</ref>
  
Kirtland Egyptian Paper (KEP) - A1 likewise has the following caption:  
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Kirtland Egyptian Paper (KEP) - A1 também tem o seguinte título:  
  
:“Translation of the Book of Abraham written by his own hand upon papyrus and found in the catacombs of Egypt.<ref>{{Nibley18|pages=546}}</ref>
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“Tradução do Livro de Abraão escrito por sua própria mão em papiro e encontrado nas catacumbas do Egito".<ref>{{Nibley18|pages=546}}</ref>
  
The phrase “by his own hand upon papyrus” has drawn a number of investigative remarks. Critics have alleged that the phrase “by his own hand upon papyrus” must necessarily be indicating that Joseph Smith thought that the papyrus he obtained was written by the hand of Abraham himself. The problem, however, is that the papyri donʼt date to Abrahamʼs time. Critics have argued that this is, therefore, another point against Joseph Smith and the authenticity of the Book of Abraham.  
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A frase "por sua própria mão em papiro" tem atraído uma série de observações de investigação. Críticos alegam que a frase "por sua própria mão em papiro" deve estar indicando necessariamente que Joseph Smith pensou que o papiro que ele obteve foi escrito pela mão do próprio Abraão. O problema, no entanto, é que o papiro não data a época de Abraão. Os críticos argumentam que este é, portanto, outro ponto contra Joseph Smith e a autenticidade do Livro de Abraão.  
  
LDS scholars have approached this issue from a number of perspectives. This article sets forth two underlying LDS apologetic approaches that have been advanced in evaluating the significance of this phrase in the heading for the Book of Abraham. Regardless of which approach may be correct, it is clear that the assumptions of those critical of the authenticity of the Book of Abraham are unfounded in this regard.<ref>Unless otherwise noted, the assumption underlying this article run along the so-called “missing papyrus theory”  as proposed by scholars such as Professor John Gee. This theory states that Joseph Smith owned a portion of physical papyri dating to the Ptolemaic Era that contained the text of the Book of Abraham as translated by the Prophet but that said papyri were subsequently destroyed and are no longer extant.  See: [[Book_of_Abraham/Size_of_missing_papyrus|Missing papyrus?]] for further details.</ref> Either option resolves the issue; both would have to be untenable for the critics to have a case.
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Eruditos SUD têm abordado esta questão a partir de uma série de perspectivas. Este artigo mostra duas abordagens apologéticas SUD subjacentes que avançaram na avaliação do significado desta frase no título do Livro de Abraão. Independentemente de qual abordagem é correta, está claro que as hipóteses dos críticos da autenticidade do Livro de Abraão são infundadas a este respeito.<ref>Unless otherwise noted, the assumption underlying this article run along the so-called “missing papyrus theory”  as proposed by scholars such as Professor John Gee. This theory states that Joseph Smith owned a portion of physical papyri dating to the Ptolemaic Era that contained the text of the Book of Abraham as translated by the Prophet but that said papyri were subsequently destroyed and are no longer extant.  See: [[Book_of_Abraham/Size_of_missing_papyrus|Missing papyrus?]] for further details.</ref> Qualquer uma das opções resolve o problema; ambas teriam que ser insustentáveis para os críticos terem um caso.  
  
====Option #1: “By His Own Hand Upon Papyrus” as an Egyptian Title====
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====Opção #1: "por sua própria mão em papiro" como um título egípcio====
  
Hugh Nibley, writing in 1981, suggested that “the statement "written by his own hand, upon papyrus"... is actually part of the original Egyptian title: "called the Book of Abraham, written by his own hand, upon papyrus"—that was Abraham's own heading. This is important, since much misunderstanding has arisen from the assumption that the Joseph Smith Papyri were the original draft of Abraham's book, his very own handiwork.<ref>{{NibleyAE|pages=4}}  Reprinted in {{Nibley14_1|start=1&ndash;}}.</ref> Nibley, quoting himself from an earlier article,<ref>{{BYUS1|author=Hugh Nibley|article=As Things Stand at the Moment|vol=9|num=1|date=1968|start=74-78}}{{nl}}</ref> goes on to explain the following, reproduced here at length:
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Hugh Nibley, escrevendo em 1981, sugeriu que "a declaração", escrito por sua própria mão em papiro"... é na verdade parte do título original egípcio: "chamado o Livro de Abraão, escrito por sua própria mão em papiro“ Esse foi o próprio título de Abraão. Isso é importante, uma vez que um grande mal-entendido surgiu a partir da suposição de que os papiros de Joseph Smith foram o rascunho original do livro de Abraão, seu próprio trabalho manual". <ref>{{NibleyAE|pages=4}}  Reprinted in {{Nibley14_1|start=1&ndash;}}.</ref> Nibley, citando-se a partir de um artigo anterior <ref>{{BYUS1|author=Hugh Nibley|article=As Things Stand at the Moment|vol=9|num=1|date=1968|start=74-78}}{{nl}}</ref>, continua a explicar o seguinte, reproduzido na íntegra aqui:  
  
:Two important and peculiar aspects of ancient authorship must be considered when we are told that a writing is by the hand of Abraham or anybody else. One is that according to Egyptian and Hebrew thinking any copy of a book originally written by Abraham would be regarded and designated as the very work of his hand forever after, no matter how many reproductions had been made and handed down through the years. The other is that no matter who did the writing originally, if it was Abraham who commissioned or directed the work, he would take the credit for the actual writing of the document, whether he penned it or not.  
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:Dois aspectos importantes e peculiares de antiga autoria devem ser considerados quando nos é dito que a escrita é pela mão de Abraão, ou qualquer outra pessoa. Uma delas é que de acordo com o modo de pensar egípcio e hebraico qualquer cópia de um livro originalmente escrito por Abraão seria considerado e designado como a própria obra de sua mão para sempre, não importa quantas reproduções tinham sido feitas e transmitidas ao longo dos anos. A outra é que quem quer que tivesse feito o escrito originalmente, se fosse Abraão, que encomendou ou dirigiu o trabalho, ele iria levar o crédito pela escrita do documento em questão, tenha ele redigido-o  ou não.
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:Quanto ao primeiro ponto, quando um livro sagrado (geralmente um rolo de couro) envelhecia e desgastava-se devido ao manuseio, não era destruído, mas renovado. Escritos importantes eram imortais - para os egípcios eram "as palavras divinas”, para os judeus as próprias letras eram sagradas e indestrutíveis, sendo a palavra de Deus. O desgaste de uma cópia de escritura em particular, portanto, de nenhuma maneira traria a vida do livro a um fim -  não poderia perecer. No Egito era simplesmente renovada (ma.w, sma.w) "mais leal do que antes", e assim continuava a sua vida ate a próxima renovação. Assim nos é dito no início, do que alguns afirmam ser o registro mais antigo do mundo [a Pedra Shabako], "Sua Majestade escreveu este livro novamente.... Sua Majestade descobriu-o como uma obra dos antepassados, mas comido pelas traças . . . . Então Sua Majestade escreveu desde o início, de modo que fosse mais belo do que era antes.” Não é um caso do velho livro ser substituído por um novo, mas do livro original em si continuar a sua existência em um estado rejuvenescido. Ninguém era mais hipnotizado pela idéia de uma renovação da vida do que os egípcios - não uma sucessão de vidas ou de uma linha de descendência, mas o reavivamento de fato e rejuvenescimento de uma única vida.  
 
    
 
    
:As to the first point, when a holy book (usually a leather roll) grew old and worn out from handling, it was not destroyed but renewed. Important writings were immortal—for the Egyptians they were "the divine words," for the Jews the very letters were holy and indestructible, being the word of God. The wearing out of a particular copy of scripture therefore in no way brought the life of the book to a close—it could not perish. In Egypt it was simply renewed (ma.w, sma.w) "fairer than before," and so continued its life to the next renewal. Thus we are told at the beginning of what some have claimed to be the oldest writing in the world [the Shabako Stone], "His Majesty wrote this book down anew. . . . His Majesty  discovered it as a work of the Ancestors, but eaten by worms. . . . So His Majesty wrote it down from the beginning, so that it is more beautiful than it was before." It is not a case of the old book's being replaced by a new one, but of the original  book itself continuing its existence in a rejuvenated state. No people were more  hypnotized by the idea of a renewal of lives than the Egyptians—not a succession of lives or a line of descent, but the actual revival and rejuvenation of  a single life.  
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:Mesmo o copista, que coloca o seu nome em um cólofon não o faz tanto para sua própria publicidade mas sim para atestar a transmissão fiel do livro original; sendo seus “dedos (iqr) dignos de confiança", ou seja, um copista confiável, é a garantia de que o leitor tem o texto original perante ele. Um documento egípcio, J. Spiegel observa, é como uma gravura a água-forte, que não é apenas uma obra de arte por si só, mas "pode alegar igualmente bem que é o original. . . Independentemente se as cópias individuais saírem bem ou mal. "Porque ele pensa em termos de tipos, de acordo com Spiegel, para o egípcio "não há diferença essencial entre um original e uma cópia. Porque, como eles a entendem, todas as imagens são apenas reproduções de um original ideal." . . . Este conceito era igualmente comum em Israel. Uma passagem interessante do livro dos Jubileus [um texto desconhecido antes de 1850] relata que José, enquanto vivia no Egito, "lembrou do Senhor e das palavras que Jacó, seu pai, costumava ler, de entre elas as palavras de Abraão." Aqui está uma declaração clara de que "as palavras de Abraão" foram proferidas na forma escrita, de geração em geração, e foram assunto de um estudo sério no círculo familiar. A mesma fonte informa-nos que, quando Israel morreu e foi enterrado em Canaã, "ele deu todos os seus livros e os livros de seus pais para Levi seu filho para que ele pudesse preservá-los e renová-los para os seus filhos até o dia de hoje." Aqui "os livros dos pais", incluindo "as palavras de Abraão" foram preservados para as gerações futuras através de um processo de renovação. [os próprios livros de José eram, é claro, livros egípcios.]
 
    
 
    
:Even the copyist who puts his name in a colophon does so not so much as publicity for himself as to vouch for the faithful transmission of the original book;  his being "trustworthy (iqr) of fingers," i.e., a reliable copyist, is the reader's  assurance that he has the original text before him. An Egyptian document, J. Spiegel observes, is like the print of an etching, which is not only a work of art in its own right but "can lay claim equally well to being the original . . . regardless of  whether the individual copies turn out well or ill." Because he thinks in terms of types, according to Spiegel, for the Egyptian "there is no essential difference between an original and a copy. For as they understand it, all pictures are but reproductions of an ideal original." . . . This concept was equally at home in Israel. An interesting passage from the Book of Jubilees [a text unknown before 1850] recounts that Joseph while living in Egypt "remembered the Lord and the words which Jacob, his father, used to read from amongst the words of Abraham." Here is a clear statement that "the words of Abraham" were handed down in written form from generation to generation, and were the subject of serious study in the family circle. The same source informs us that when Israel died and was buried in Canaan, "he gave all his books and the books of his fathers to Levi his son that he might preserve them and renew them for his children until this day." Here "the books of the fathers" including "the words of Abraham" have been preserved for later generations by a process of renewal. [Joseph's own books were, of course, Egyptian books.]
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:Nisso não há uma ideia de fabricação de um novo livro por uma nova mão. Era uma regra estrita em Israel que ninguém, nem mesmo o rabino mais culto, pudesse jamais escrever mesmo que fosse uma única letra da Bíblia de memória: o texto deveria ser sempre copiado letra por letra,de outro texto que tinha sido copiado da mesma forma, eliminando assim o perigo de alguém adicionar, subtrair, ou mudar mesmo que um único jota no texto. Não era uma reescrita, mas um processo de mecânica como a fotografia, uma reprodução visual, de modo que não importa quantas vezes o livro tinha sido passado de mão em mão, era sempre o mesmo texto original que antes. . . .  
 
    
 
    
:In this there is no thought of the making of a new book by a new hand. It was a strict rule in Israel that no one, not even the most learned rabbi, should ever write down so much as a single letter of the Bible from memory: always the text must be copied letter by letter from another text that had been copied in the same way, thereby eliminating the danger of any man's adding, subtracting, or changing so much as a single jot in the text. It was not a rewriting but a process as mechanical as photography, an exact visual reproduction, so that no matter how many times the book had been passed from hand to hand, it was always the one original text that was before one. . . .  
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:Mas, "escrito por sua própria mão"? Isso nos leva ao outro conceito interessante. Lembremo-nos de que aquele supostamente o mais antigo dos escritos egípcios, o chamado Shabako Stone, começa com o anúncio de que "Sua Majestade escreveu este livro novamente." Este, Professor Sethe gentilmente explica, é “costume egípcio, de expressar a idéia de que o rei ordenou uma cópia a ser feita.” Mesmo assim ele afirma claramente que o próprio rei escreveu. Sendo assim, quando o filho do rei Snefru diz em sua própria inscrição no Medum, "Foi ele quem fez os seus deuses [tal] escrito [que] não pode ser apagado", a declaração é tão simples que até mesmo um estudante tal como W.S. Smith vem a entender que o próprio príncipe realmente fez a escrita. E o que poderia ser mais natural do que um escriba profissional fazer uma inscrição: "Foi seu marido, o Escriba da Real Scroll, Nebwy, que fez esta inscrição?" Ou quando um nobre anuncia que ele fez o túmulo de seu pai, por que não acreditar em sua palavra? Depende de como é para a palavra ser entendida. Professor Wilson em todos esses casos afirma que a pessoa que afirma ter feito o trabalho o faz  "no sentido de que ele encomendou e pagou por ele.”O nobre que encomenda a escrita ou escultura é que sempre leva todo o crédito por sua execução propriamente dita; tais declarações de trabalho artesanal zeloso “arrogantemente ignoraram o artista", escreve Wilson. "Foi o nobre que 'fez' ou 'decorou' seu túmulo", embora um nobre do Reino Antigo esmiuça o suficiente para nos mostrar como essas afirmações eram entendidas:  "Eu fiz isso para o meu velho pai. …  eu mandei que o escultor Itju (o) fizesse. "Dr. Wilson cita uma série de casos em que os homens afirmam ter “mandado fazer" os túmulos de seu pais, um deles especificamente afirmando que ele fez isso "enquanto o braço ainda estava forte” - com sua própria mão!
  
:But "written by his own hand"? This brings us to the other interesting concept. Let us recall that that supposedly oldest of Egyptian writings, the so-called Shabako Stone, begins with the announcement that "His Majesty wrote this book down anew." This, Professor Sethe obligingly explains, is "normal Egyptian usage to express the idea that the King ordered a copy to be made." Yet it clearly states that the king himself wrote it. Thus when the son of King Snefru says of his own inscription at Medum, "It was he who made his gods in [such] a writing [that] it cannot be effaced," the statement is so straightforward that even such a student as W. S. Smith takes it to mean that the prince himself actually did the writing. And what could be more natural than for a professional scribe to make an inscription: "It was her husband, the Scribe of the Royal Scroll, Nebwy, who made this inscription"? Or when a noble announces that he made his father's tomb, why should we not take him at his word? It depends on how the word is to be understood. Professor Wilson in all these cases holds that the person who claims to have done the work does so "in the sense that he commissioned and paid for it." The noble who has writing or carving done is always given full credit for its actual execution; such claims of zealous craftsmanship "have loftily ignored the artist," writes Wilson. "It was the noble who 'made' or 'decorated' his tomb," though one noble of the Old Kingdom breaks down enough to show us how these claims were understood: "I made this for my old father. . . . I had the sculptor Itju make (it)." Dr. Wilson cites a number of cases in which men claim to have "made" their father's tombs, one of them specifically stating that he did so "while his arm was still strong"—with his own hand!
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:Crédito por ter realmente escrito a inscrição do famoso Metternich Stele é reivindicada pela "profetisa de Nebwen, Nest-Amun, filha do Profeta de Nebwen e Escriba da Inundação, 'Ankh-Psametik," que afirma que ela "renovou (sma.w), este livro [aí está novamente!] depois que ela tinha o encontrado retirado da casa de Osiris-Mnevis, para que seu nome fosse preservado." A inscrição, em seguida, se desloca para o gênero masculino como se o escriba fosse realmente um homem, levando a uma considerável disputa entre os especialistas como para ver quem é o único a receber o crédito. Certo é que a Senhorita se orgulha de ter dado a um livro antigo um novo sopro de vida, mesmo que sua mão possa nunca ter tocado uma pluma (caneta).  
  
:Credit for actually writing the inscription of the famous Metternich Stele is claimed by "the prophetess of Nebwen, Nest-Amun, daughter of the Prophet of Nebwen and Scribe of the Inundation, 'Ankh-Psametik,'" who states that she "renewed (sma.w) this book [there it is again!] after she had found it removed from the house of Osiris-Mnevis, so that her name might be preserved." The inscription then shifts to the masculine gender as if the scribe were really a man, leading to considerable dispute among the experts as to just who gets the creditCertain it is that the Lady boasts of having given an ancient book a new lease on life, even though her hand may never have touched a pen.
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:Nest-Amun esperava preservar seu nome, anexando-o a um livro, e em um estudo muito recente M.A. Korostovstev observa que "um egípcio anexar o seu nome a uma obra escrita era um meio infalível de passá-lo adiante ao longo dos séculos." Isso pode ser uma razão pela qual Abraão escolheu o médium egípcio em particular para a transmissão de seu registro - ou, pelo menos, por que só chegou até nós apenas desta forma. Na verdade Theodor Böhl observou recentemente que a única chance da literatura Patriarcal original poderia ter de sobreviver seria tê-la escrito em papiro egípcio. Escribas gostavam de ter seus nomes preservados, também, que a prática de adicionar os nomes dos copistas em colofons, Korcólofonsostostev aponta, poderia facilmente levar em tempos posteriores a atribuição de autoria errada a um trabalho.
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:Mas independente de quem leva o credito, a autoria de um livro continua a ser de seu autor original, de qualquer forma, o único responsável pela sua existência. <ref>{{NibleyAE|pages=4&ndash;7}}</ref>
 
      
 
      
:Nest-Amun hoped to preserve her name by attaching it to a book, and in a very recent study M. A. Korostovstev notes that "for an Egyptian to attach his name to a written work was an infallible means of passing it down through the centuries." That may be one reason why Abraham chose the peculiar Egyptian medium he did for the transmission of his record—or at least why it has reached us only in this form. Indeed Theodor Böhl observed recently that the one chance the original Patriarchal literature would ever have of surviving would be to have it written down on Egyptian papyrus. Scribes liked to have their names preserved, too, and the practice of adding copyists' names in colophons, Korostostev points out, could easily lead in later times to attributing the wrong authorship to a work.  
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Assim, de acordo com essa linha de raciocínio, considerando como os antigos egípcios viam a natureza de seus textos, ou seja, que não havia nenhuma diferença real entre um original e uma cópia, mas simplesmente uma renovação do texto original, a expressão "por sua própria mão em papiro “ não precisa justificar o pressuposto de que o texto é holográfico em sua natureza.  
  
:But whoever is credited with the authorship of a book remains its unique author, alone responsible for its existence in whatever form.<ref>{{NibleyAE|pages=4&ndash;7}}</ref>
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Dois apologistas SUD, Russell C. McGregor e Kerry Shirts, têm igualmente demonstrado que a expressão "por sua própria mão" no pensamento egípcio tem um paralelo com a visão israelita da natureza de seus textos sagrados. Eles observam que "é evidente a partir da leitura da Bíblia hebraica que a frase por sua própria mão é um beyadh, expressão hebraica, que significa" pela autoridade de", como podemos ver claramente no texto Stuttgartensian hebraico que Kohlenberger traduz. Ele apresenta Êxodo 9:35 como "assim como o Senhor disse por meio de Moisés," enquanto o hebraico tem beyadh, que significa "pela mão de." É claro que foi a mão de Deus - a autoridade de Deus, que levou Moisés contra o Faraó, isto é, pela autoridade de Deus. Embora nós não a obtemos dessa forma no Inglês, o hebraico definitivamente tem "pela mão de".<ref>{{FR-11-1-9}}  See pages 82&ndash;83.</ref>
  
Thus, according to this line of reasoning, considering how the ancient Egyptians viewed the nature of their texts, namely, that there was no real difference between an original and a copy but simply a renewal of the original text, the phrase “by his own hand upon papyrus” need not warrant the assumption that the text is holographic in nature.  
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McGregor e Shirts continuam a explicar que "em 1 Samuel 28:15, vemos outro exemplo - a tradução em Inglês diz que Deus não apareceria a Saul nem pelos profetas nem por sonhos. No hebraico, novamente encontramos o beyadh, "pela mão de", ou em outras palavras, pela autoridade do profeta de Deus. Em outras palavras, Abraão não pode mesmo nem ter tocado os documentos que levam seu nome, justamente aqueles que caíram nas mãos Joseph nos anos de  1830 e poucos, uma vez que Abraão poderia tê-los comissionados e escritos para ele. Apesar de tudo isso, os documentos ainda teriam a sua assinatura, uma vez que foram autorizados por ele, "por sua própria mão", apesar de que um escriba poderia ter escrito, em vez de Abraão." <ref>McGreggor and Shirts, 82&ndash;83.</ref>
  
Two LDS apologists, Russell C. McGregor and Kerry Shirts, have likewise shown that the idiom “by his own hand” in Egyptian thought has a parallel to the Israelite view of the nature of their sacred texts. They note that “it is obvious from reading the Hebrew Bible that the phrase by his own hand is a Hebrew idiom beyadh, which means “by the authority of,as we can clearly see in the Stuttgartensian Hebrew text that Kohlenberger translates. He renders Exodus 9:35 as “just as the Lord said through Moses,” while the Hebrew has beyadh, that is “by the hand of.” Clearly it was the Lordʼs hand—the Lordʼs authority, which had led Moses against Pharaoh, that is, by the Lordʼs authority. Though we donʼt
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Assim, de acordo com pesquisadores SUD como Nibley, McGregor e Shirts, não se precisa assumir que a frase "por sua própria mão" indica a natureza holográfica do Livro de Abraão. Como o professor John Gee nos lembra, há uma diferença entre a data de um texto e a data de uma cópia de um texto. <ref>{{GuideJSP1| start=25&ndash;28}}</ref> As duas não são a mesma. Assim, embora a data do texto do Livro de Abraão poderia ter datadora da época de Abraão,<ref>This is falling in line with the traditional LDS understanding of the Book of Abraham. Namely, that it is not pseudepigraphical, but was written by Abraham himself. There are, it should be noted, some scholars who do theorize that the text translated by Joseph Smith was pseudepigraphical, dated to the Hellenic world. Other LDS scholars, such as Dr. Nibley, have even compared the text of the Book of Abraham to other Hellenic pseudepigrapha. Such an attempt at textual justification for an ancient Book of Abraham text, however, should not be seen as it is by some as equating the Book of Abraham with ancient pseudepigrapha.</ref> a cópia do Livro de Abraão recebida por Joseph Smith poderia ter uma cópia de mais tarde datada da era ptolomaica.<ref> This assumes, of course, that Joseph Smith translated physical papyri and did not receive the Book of Abraham on purely revelatory means as per the “catalyst theory” for the Book of Abraham.</ref>  
get it that way in the English, the Hebrew definitely has “by the hand of.”<ref>{{FR-11-1-9}}  See pages 82&ndash;83.</ref>
 
  
McGregor and Shirts continue to explain that “at 1 Samuel 28:15 we see another example—the English translation reads that God would not appear to Saul either by the prophets or by dreams. In the Hebrew we again find beyadh, “by the hand of,” or in other words, by the prophetʼs authority from God. In other words, Abraham may not even have touched the documents that bear his name, the very ones that fell into Josephʼs hands in the 1830s, since Abraham could have had them commissioned and written for him. Yet for all this, the documents would still bear his signature, since they were authorized by him, “by his own hand,” even though a scribe may have written it instead of Abraham.”<ref>McGreggor and Shirts, 82&ndash;83.</ref>
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Críticos zombam desta sugestão. Eles insistem que a frase "por sua própria mão em papiro" deve estar absolutamente declarando que Abraham literalmente escreveu no papiro que Joseph Smith possuía. Da mesma forma, eles questionam se a frase "por sua própria mão em papiro" pode até ser lida como sendo uma parte do antigo título do texto, como proposto por Nibley, uma vez que não é capitalizada como "o Livro de Abraão” no titulo.
  
Thus, according to LDS researchers such as Nibley, McGregor and Shirts, it need not be assumed that the phrase “by his own hand” indicates a holographic nature of the Book of Abraham. As Professor John Gee reminds us, there is a difference between the date of a text and the date of a copy of a text. <ref>{{GuideJSP1| start=25&ndash;28}}</ref> The two are not the same. Thus, while the date of the text of the Book of Abraham could have dated from Abrahamʼs time,<ref>This is falling in line with the traditional LDS understanding of the Book of Abraham. Namely, that it is not pseudepigraphical, but was written by Abraham himself. There are, it should be noted, some scholars who do theorize that the text translated by Joseph Smith was pseudepigraphical, dated to the Hellenic world. Other LDS scholars, such as Dr. Nibley, have even compared the text of the Book of Abraham to other Hellenic pseudepigrapha. Such an attempt at textual justification for an ancient Book of Abraham text, however, should not be seen as it is by some as equating the Book of Abraham with ancient pseudepigrapha.</ref> the copy of the Book of Abraham received by Joseph Smith could have a later copy dated to the Ptolemaic Era.<ref> This assumes, of course, that Joseph Smith translated physical papyri and did not receive the Book of Abraham on purely revelatory means as per the “catalyst theory” for the Book of Abraham.</ref>
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No entanto, estas críticas são problemáticos por várias razões. Deve-se lembrar que não havia o padrão de se colocar letra maiúscula nas cartas em egípcio como no Inglês. Assim, se a frase era uma parte do texto antigo, o título seria algo mais parecido com o seguinte: "O Livro de Abraão escrito por sua própria mão em papiro". O uso de letra maiúscula e a pontuação teriam sido o trabalho dos escribas do século 19, que poderiam não ter percebido que esse era o título inteiro e, portanto, não apenas a parte do titulo "Livro de Abraão" em letra maiúscula já que assim era mais familiar na compreensão do século 19. <ref>Admittedly, the phrase “and found in the catacombs of Egypt” does cast doubt on the claim that “by his own hand” was a part of the ancient title as it is clearly 19th century editorializing. However, it is possible that it is just that; a 19th century editorializing of the text. It does not completely refute Nibley’s thesis entirely.</ref>
 
 
The critics scoff at this suggestion. They insist that the phrase “by his own hand upon papyrus” must absolutely be speaking about Abraham literally writing on the papyrus that Joseph Smith possessed. Likewise, they question as to whether the phrase “by his own hand upon papyrus” can even be read as being a part of the ancient title of the text, as proposed by Nibley, since it is not capitalized like “the Book of Abraham” is in the caption.
 
   
 
However, these criticisms are problematic for a number of reasons. It must be remembered that there was no standardized capitalization of letters in Egyptian as there is in English. Thus, if the phrase was a part of the ancient text, the title would have read something along the lines of the following: “the book of abraham written by his own hand upon papyrus”. The capitalization and punctuation would have been the work of the 19th century scribes, who may not have realized that such was the entire title and thus only capitalized the “Book of Abraham” portion of the title since such was most familiar with their 19th century understanding.<ref>Admittedly, the phrase “and found in the catacombs of Egypt” does cast doubt on the claim that “by his own hand” was a part of the ancient title as it is clearly 19th century editorializing. However, it is possible that it is just that; a 19th century editorializing of the text. It does not completely refute Nibley’s thesis entirely.</ref>
 
  
Furthermore, the critics also demand that the phrase “by his own hand upon papyrus” can mean nothing but that the Book of Abraham claims to be a holograph from Abraham. Such an argument, however, is nothing more than a presentist fallacy when analyzed in the light of the Egyptological evidence. It is not a question of what the modern critics think, but what the ancient Egyptians thought.  
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Além disso, críticos também exigem que a frase "por sua própria mão em papiro" pode não significar nada, mas que o Livro de Abraão afirma ser uma holografia de Abraão. Tal argumento, no entanto, nada mais é do que uma falácia presentista quando analisados à luz das evidências de Procedimentos de Egiptologia. Não é uma questão de o que os críticos modernos pensam, mas sim do que os antigos egípcios pensavam.  
  
In 2007, Professor Gee published an article with the ''Proceedings of the Ninth International Congress of Egyptologists''. In it, Dr. Gee explored whether or not the ancient Egyptians considered their sacred texts to be divinely written. In reference to the tale of Setne, Dr. Gee notes that “in this text, the book is said to be written "by his own hand” upon papyrus, which need not be taken as indicating anything more than authorship.<ref>John Gee, “Were Egyptian Texts Divinely Written?”, ''Proceedings of the Ninth International Congress of Egyptologists'', ed. J. C. Goyon, C. Cardin (Paris: Uitgeverij Peeters en Departement Oosterse Studies Leuven, 2007), 806. Parenthetically, this article has other implications for Book of Abraham and Joseph Smith Papyri studies, not the least of them being Professor Gee’s discussion of the fact that the so-called “Book of Breathings Made by Isis” text should actually be called the “Letter of Fellowship Made by Isis”. In light of Hugh Nibley’s studies of the Joseph Smith Papyri in 1975 and Professor Gee’s studies published in 2006, this new understanding advances the concept of the Letter of Fellowship text as an more of an initiatory text than an actual “funerary text”. See, respectively, {{NibleyMJSP1|start=1}}, Reprinted as {{Nibley16_1|start=1}}; John Gee, “The Use of the Daily Temple Liturgy in the Book of the Dead,” ''Sonderdruck aus Totenbuch-Forchungen'', eds. B. Burkhard, I. Munro, S. Stöhr (Wiesbaden: Harrassowitz Verlag, 2006), 73&ndash;86.</ref>
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Em 2007, o professor Gee publicou um artigo no Procedimentos do IX Congresso Internacional de egiptólogos. Nele, o Dr. Gee explorou se os antigos egípcios consideravam seus textos sagrados serem divinamente escritos ou não. Em referência ao conto de Setne, Dr. Gee observa que "neste texto, o livro é dito ser escrito" por sua própria mão" em papiro, que não devem ser levado como uma indicação de nada mais alem do que de autoria". <ref>John Gee, “Were Egyptian Texts Divinely Written?”, ''Proceedings of the Ninth International Congress of Egyptologists'', ed. J. C. Goyon, C. Cardin (Paris: Uitgeverij Peeters en Departement Oosterse Studies Leuven, 2007), 806. Parenthetically, this article has other implications for Book of Abraham and Joseph Smith Papyri studies, not the least of them being Professor Gee’s discussion of the fact that the so-called “Book of Breathings Made by Isis” text should actually be called the “Letter of Fellowship Made by Isis”. In light of Hugh Nibley’s studies of the Joseph Smith Papyri in 1975 and Professor Gee’s studies published in 2006, this new understanding advances the concept of the Letter of Fellowship text as an more of an initiatory text than an actual “funerary text”. See, respectively, {{NibleyMJSP1|start=1}}, Reprinted as {{Nibley16_1|start=1}}; John Gee, “The Use of the Daily Temple Liturgy in the Book of the Dead,” ''Sonderdruck aus Totenbuch-Forchungen'', eds. B. Burkhard, I. Munro, S. Stöhr (Wiesbaden: Harrassowitz Verlag, 2006), 73&ndash;86.</ref>
  
This newly published evidence bolsters the LDS apologetic claim that the phrase “by his own hand upon papyrus” need not be construed as meaning an autographical nature for the text. As argued by Nibley and Shirts, it could merely be indicative of attributing authorship to Abraham. It is possible that the phrase, indeed the entire title, was redacted by the 2nd century copyist scribe working with the text, assuming that, as argued by Professor Gee, there was in fact a portion of papyri that contained a text like the Book of Abraham. Considering the nature of Egyptian texts, as explained by Nibley, it wouldnʼt have been out of place for an Egyptian, or, as Kevin Barney has argued,<ref>{{BarneyJred1|start=107&ndash;130}}</ref> a Jewish redactor of the text to insert the phrase. And if this is the case, from the ancient Egyptian perspective the phrase wouldn’t automatically indicate a holographic nature of the text.
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Esta evidência recém-publicada reforça a declaração apologética SUD de que a frase "por sua própria mão em papiro" não precisa ser interpretada no sentido de uma natureza autográfica do texto. Como argumentado por Nibley e Shirts, pode ser meramente indicativo de atribuir a autoria a Abraão. É possível que a frase, ate mesmo todo o título, tenha sido redigida por um escriba copista do segundo século trabalhando com o texto, assumindo que, como argumentado pelo professor Gee, houve de fato uma parte do papiro que continha um texto como o Livro de Abraão. Considerando a natureza dos textos egípcios, como explicado por Nibley, que poderia não ter sido fora do lugar para um egípcio, ou, como Kevin Barney argumentou, <ref>{{BarneyJred1|start=107&ndash;130}}</ref> para um redator judaico do texto inserir a frase. E se esse for o caso, a partir da perspectiva do antigo Egito a frase não poderia indicar automaticamente uma natureza holográfica do texto.
  
====Option #2: “By His Own Hand Upon Papyrus” as a 19th Century Redaction====
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====Opção # 2: “Por Sua Própria Mão Em Papiro" como uma Redação do Século 19====
  
If Nibley is incorrect in suggesting that the phrase “by his own hand upon papyrus” was a part of the original title of the ancient text, then it follows that the phrase is a 19th century redaction by either Joseph Smith, or the two scribes in whose handwriting the documents are written in, viz., W. W. Phelps and Willard Richards, respectively. This is bolstered, as mentioned earlier, by the addition of the phrase “and found in the catacombs of Egypt” that appear in KEPA 1. It is obvious from the historical data that Joseph Smith and the early brethren considered the scroll of Horos to be the source of the Book of Abraham (though not, as is argued by the critics, necessarily the Book of Breathings text). It seems likely that the early brethren, when working with the papyrus, would have assumed a holographic nature of the papyrus. In other words, they would have thought that Abraham himself physically wrote on the papyrus in their possession. As Michael Ash explained, “it seems reasonable to conclude that Joseph may have believed that Abraham himself, with pen in hand, wrote the very words that he was translating... Joseph, by way of revelation, saw that the papyri contained scriptural teachings of Abraham and it would have been natural, therefore, to assume that Abraham wrote the papyri.<ref> Michael Ash, “Book of Abraham 201: Papyri, Revelation, and Modern Egyptology”, presented at the 2006 FAIR Conference. {{link|url=http://www.fairmormon.org/perspectives/fair-conferences/2006-fair-conference/2006-book-of-abraham-201-papyri-revelation-and-modern-egyptology}}.  </ref>
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Se Nibley está incorreto ao sugerir que a frase "por sua própria mão em papiro" era uma parte do título original do texto antigo, então a frase é uma redação do século 19 ou feita por Joseph Smith, ou os pelos dois escribas em cuja caligrafia os documentos estavam escritos, em outras palavras, W.W. Phelps e Willard Richards, respectivamente. Isso é reforçado, como mencionado anteriormente, com a adição da frase "e encontrado nas catacumbas do Egito" que aparecem em KEPA 1. É óbvio a partir dos dados históricos que Joseph Smith e os primeiros irmãos consideravam os manuscritos de Horos ser a fonte do Livro de Abraão (embora não, como é alegado pelos críticos, necessariamente o texto do Livro das Respirações). Parece provável que os primeiros irmãos, quando trabalhavam com o papiro, teriam assumido uma natureza holográfica do papiro. Em outras palavras, eles deviam ter pensado que o próprio Abraão escreveu fisicamente no papiro em sua posse. Como Michael Ash explicou, "parece razoável concluir que Joseph pode ter concluído  que o próprio Abraão, com a caneta na mão, escreveu aquelas palavras que ele estava traduzindo ... Joseph, por meio de revelação, viu que os papiros continham os ensinamentos das escrituras de Abraão e que teria sido natural, portanto, supor que Abraão escreveu o papiro ". <ref> Michael Ash, “Book of Abraham 201: Papyri, Revelation, and Modern Egyptology”, presented at the 2006 FAIR Conference. {{link|url=http://www.fairmormon.org/perspectives/fair-conferences/2006-fair-conference/2006-book-of-abraham-201-papyri-revelation-and-modern-egyptology}}.  </ref>
  
The late Luke Wilson, of the decidedly anti-Mormon Institute for Religious Research, came to similar conclusions, albeit for more polemical purposes against the Latter-day Saints. After making his case that Joseph Smith claimed to be translating a holographic Book of Abraham, Wilson concludes that “the weight of evidence from the testimony of Joseph Smith and his contemporaries is clearly” in favor of such.<ref>Luke Wilson, “Did Joseph Smith claim His Abraham Papyrus was an Autograph?”, (Grand Rapids: Institute for Religious Research, 2006), 12. It is not within the scope of this paper to attempt an engagement or refutation of Wilson’s main arguments. Needless to say, Wilson (p. 12) himself admits that “the nature of the evidence presented in this paper is circumstantial and inferential on a number of points.”</ref>
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O falecido Luke Wilson, do Instituto de Pesquisas Religiosas anti-Mórmon chegou a conclusões semelhantes, ainda que para fins mais polêmicos contra os Santos dos Últimos Dias. Depois de fazer o seu caso de que Joseph Smith afirmou ser a tradução de um livro holográfico de Abraão, Wilson conclui que "o peso das evidências a partir do testemunho de Joseph Smith e seus contemporâneos está claramente" a favor dos mesmos. <ref>Luke Wilson, “Did Joseph Smith claim His Abraham Papyrus was an Autograph?”, (Grand Rapids: Institute for Religious Research, 2006), 12. It is not within the scope of this paper to attempt an engagement or refutation of Wilson’s main arguments. Needless to say, Wilson (p. 12) himself admits that “the nature of the evidence presented in this paper is circumstantial and inferential on a number of points.”</ref>
  
If these claims are correct,<ref>This is by no means the consensus view. Several LDS apologists and scholars have likewise tackled this issue, and have come to different conclusions than Ash and Wilson. Ben McGuire, writing for FAIR, has critiqued Wilson on a number of points, including the assertions made by Wilson that Joseph Smith assumed a holographic nature of the text. See Ben McGuire, “Responding to Errors in an Anti-Mormon Film: “The Lost Book of Abraham: Investigating a Remarkable Mormon Claim” (Redding: Foundation for Apologetic Information and Research, 2002). {{pdflink|url=http://www.fairmormon.org/wp-content/uploads/2014/05/LBOA.pdf}}.</ref> then it would explain why Joseph Smith and his associates included the phrase “by his own hand upon papyrus” in the caption of the manuscript of the text. They would have thought just that, namely, that Abraham himself penned the text that Joseph Smith was translating. In this case then, the phrase “by his own hand” would therefore be interpreted in the most literal sense possible.
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Se estas afirmações estão corretas, <ref>This is by no means the consensus view. Several LDS apologists and scholars have likewise tackled this issue, and have come to different conclusions than Ash and Wilson. Ben McGuire, writing for FAIR, has critiqued Wilson on a number of points, including the assertions made by Wilson that Joseph Smith assumed a holographic nature of the text. See Ben McGuire, “Responding to Errors in an Anti-Mormon Film: “The Lost Book of Abraham: Investigating a Remarkable Mormon Claim” (Redding: Foundation for Apologetic Information and Research, 2002). {{pdflink|url=http://www.fairmormon.org/wp-content/uploads/2014/05/LBOA.pdf}}.</ref> então isso explicaria por que Joseph Smith e seus colegas incluíram a frase "por sua própria mão em papiro” no titulo do manuscrito do texto. Eles teriam pensado exatamente isso, ou seja, que o próprio Abraão escreveu o texto que Joseph Smith estava traduzindo. Neste caso, então, a frase "por sua própria mão", poderia, no entanto, ser interpretada no sentido mais literal possível.  
  
Furthermore, if in fact the phrase is a 19th century redaction, then the Book of Abraham itself wouldnʼt be claiming an autographical nature. Such would be an assumption about the Book of Abraham by the 19th century brethren, who inserted the phrase. Based on no evidence within the text itself can the critics decry the Book of Abraham as claiming a holographic nature.
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Além disso, se de fato a frase é uma redação no século 19, então o próprio Livro de Abraão não estaria alegando uma natureza autográfica. Essa seria uma suposição sobre o Livro de Abraão pelos irmãos do século 19, que inseriram a frase. Sem base nenhuma em qualquer evidência no texto em si, podem os críticos condenar o Livro de Abraão declarando-o como de uma natureza holográfica?
  
====A Question of Assumptions====
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====Uma questão de Hipóteses====
  
But is it troubling that Joseph Smith and his contemporaries may have assumed an autographical nature of the text? This depends on oneʼs
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Mas é preocupante que Joseph Smith e seus contemporâneos possam ter presumido uma natureza autográfica do texto? Isso depende das suposições de alguém. Se alguém está inclinado a uma hipótese fundamentalista (que também é uma suposição presentista) sobre os profetas, ou que os profetas devem estar 100% certo 100% do tempo, ou então eles não são profetas de jeito nenhum, então pode-se citar isso como evidência da fraude de Joseph Smith. Se alguém acredita que os profetas sempre devem estar certo para que não comprometa a sua vocação profética, então isso é problemático para Joseph Smith.  
assumptions. If one is inclined towards a fundamentalist assumption (which is also a presentist assumption) about Prophets, or that Prophets must be 100% right 100% of the time or else they are not Prophets at all, then one could cite this as evidence of Joseph Smithʼs fraud. If one believes that Prophets must always be right lest they compromise their prophetic calling, then this is problematic for Joseph Smith.  
 
  
However, in order to establish that Joseph Smithʼs prophetic abilities are hampered or called into question by this possible assumption of his, one must first cite evidence that Joseph Smithʼs understanding of the nature of the papyrus (namely, whether or not it dated to the time of Abraham) came from revelatory or divine means. Only then can one question Joseph Smith. It would be folly to criticize Joseph the Prophet when merely Joseph the speculator or Joseph the assumer was speaking. If the Prophet Joseph Smith never claimed on a prophetic or revelatory basis to know if the papyri was a holograph of Abraham, then one cannot attack him for a position he never took.
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No entanto, a fim de estabelecer que as habilidades proféticas de Joseph Smith são frustradas ou questionáveis por esta sua possível suposição, é preciso primeiro que alguém cite evidências de que a compreensão de Joseph Smith  da natureza do papiro (ou seja, se é ou não datada do tempo de Abraão) vieram através  de revelação ou meios divinos. Só então alguém pode questionar Joseph Smith. Seria uma loucura criticar Joseph, o Profeta Joseph quando meramente o especulador ou o Joseph presunçoso estava falando. Se o Profeta Joseph Smith nunca afirmou em maneira profética ou por revelação que sabia que o papiro era uma holografia de Abraão, então não se pode atacá-lo por uma posição que ele nunca tomou.  
  
If on the other hand the Prophet did base his belief on a holographic nature of the papyri on purely human speculation or thought, then it only necessitates that the Prophet had a mistaken speculation. As Michael Ash has demonstrated at length, Prophets, especially those of the LDS tradition, have never claimed infallibility. If one acknowledges the fact that Joseph Smith never himself claimed infallibility or omniscience, and does not carry such a fundamentalist assumption about the nature of Prophets, then this is all much ado about nothing. Returning to Ash’s article once again:
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Se, por outro lado, o Profeta baseava sua crença em uma natureza holográfica do papiro sobre a suposição ou pensamento puramente humanos, então é necessário dizer que o Profeta teve uma suposição equivocada. Como Michael Ash demonstrou prolongadamente, Profetas, especialmente aqueles da tradição SUD, nunca declararam infalibilidade. Se alguém reconhece o fato de que Joseph Smith nunca declarou infalibilidade ou onisciência, e não carrega tal suposição fundamentalista sobre a natureza dos profetas, então tudo isso é muito alvoroço para nada. Voltando ao artigo de Ash:  
  
Now this issue is very similar to that of Book of Mormon geography. It is very likely that Joseph Smith believed in a hemispheric Book of Mormon geography--it made sense to his understanding of the world around him. Such a misinformed belief or most likely misinformed belief, according to modern scholarship, makes him no less a prophet. It simply provides us with an example of how Joseph, like any other human, tried to understand new information according to his current knowledge. So, likewise, with the Abrahamic papyri.<ref>Ash, "Book of Abraham 201."</ref>
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Agora, esta questão é muito semelhante ao da geografia do Livro de Mórmon. É muito provável que Joseph Smith acreditava em um livro de Mórmon com geografia hemisférica  - fazia sentido na sua compreensão do mundo à sua volta. Tal crença mal informada ou crença provavelmente mal informada, do acordo com a ciência moderna, não faz dele menos profeta. Simplesmente nos fornece um exemplo de como Joseph, como qualquer outro ser humano, tentou compreender novas informações de acordo com seu conhecimento na época. Assim, da mesma forma, com os papiros Abraãmicos. <ref>Ash, "Book of Abraham 201."</ref>
  
Furthermore, Joseph Smith’s own assumptions or thoughts about whether or not the papyri was holographic in nature is independent of the actual authenticity of the Book of Abraham. Regardless of what Joseph Smith or others may have thought as per the nature of the text (if it be holographic or not) such has no implications for what the text itself actually claims or whether Joseph Smith was able to actually translate such by the gift and power of God.
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Além disso, os próprios pressupostos de Joseph Smith ou pensamentos sobre se o papiro era de natureza holográfica ou não é independente da autenticidade do Livro de Abraão em si. Independentemente do que Joseph Smith ou outros podem ter pensado da natureza do texto (se é holográfico ou não) o mesmo, não tem quaisquer implicações no que o texto em si de fato declara, ou se Joseph Smith foi capaz de realmente traduzir o mesmo pelo dom e poder de Deus.  
  
Thus, the whole question revolves more around one’s assumptions about Prophets than the actual Book of Abraham.
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Assim, toda a questão gira em torno de suposições sobre Profetas do que o próprio livro de Abraão em si.
  
 
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Revisão das 19h40min de 28 de setembro de 2014

Índice

Foi o Livro de Abraão escrito por Abraão por sua ”própria mão no papiro"?


Perguntas


Os fragmentos dos papiros de Joseph Smith datam de um período posterior a Abraão.

  • Por que o Livro de Abraão declara que ele foi escrito por Abraão por sua “própria mão?"

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias responde a estas questões (Inglês)

"Tradução e Historicidade do Livro de Abraão," Gospel Topics on LDS.org, (8 Julho de 2014)


Estudiosos identificaram os fragmentos de papiro como partes de textos funerários comuns que eram depositados com os corpos mumificados. Estes fragmentos datam de entre o século III a.c e do primeiro século d.c, muito tempo depois de Abraão ter vivido.
....
Joseph Smith, ou talvez um assistente da loja de impressão em Nauvoo, introduziram a tradução publicada dizendo que os registros foram, "escritos por sua própria mão [de Abraão], em papiro." A frase pode ser entendida no sentido de que Abraão é o autor e não o copista literal.
(Clique aqui para obter o artigo completo (Inglês))


Conclusão


Se alguém aceita ou não que a frase "por sua própria mão no papiro" é uma redação antiga ou moderna do texto, de algumas coisas são certas. [1]

Primeiramente, se a frase era uma parte do antigo título do texto, então não há nenhuma justificação das evidencias de egiptologia de que a frase requer uma natureza holográfica dos papiros. Os antigos egípcios que usaram essa frase ou outras como ela, nunca determinaram que as mesmas fossem vistas como reivindicações holográficas.

Em segundo lugar, se a frase é uma redação do texto no século 19, então, esta não é uma questão relativa a autenticidade do Livro de Abraão, mas sim, da presunção de Joseph Smith e seus associados. Se Joseph Smith de fato abrigava tais hipóteses, isso não tem nada a ver com a autenticidade do próprio Livro Abraão em si. Da mesma forma, a menos que possa se mostrar(provar) que as visões de Joseph Smith em relação a natureza da autoria dos papiros vieram por meio de revelação, então não se pode colocar o Profeta em um nível impossível de perfeição (um nível que o profeta nunca estabeleceu para si mesmo) e criticá-lo por simplesmente fazer o que os seres humanos fazem; ter opiniões e especulações.

Em terceiro lugar, se a frase "por sua própria mão no papiro" é uma redação do século 19 e se Joseph Smith assumiu a natureza holográfica do papiro, então, é tudo uma questão de suposição. Se alguém acredita que os profetas devem estar certo em tudo, ou eles serão falsos profetas, então essa hipótese reflete apenas os pensamentos e base de conhecimento da pessoa que tenha a tal suposição. O mesmo para aqueles que não detêm tal suposição e reconhecem a falibilidade dos Profetas. Devemos, portanto, ter o cuidado de não impor as nossas próprias suposições sobre essas figuras do passado que podem não ter compartilhado dessas mesmas suposições ou critérios.

Em cada um desses três casos, a frase "por sua própria mão no papiro" não pode ser usado como prova contra a autenticidade do Livro de Abraão.

Perguntas e respostas detalhadas


Quando o Profeta Joseph Smith publicou as primeiras partes do Livro de Abraão em 1842, a legenda do Times and Seasons estava escrita da seguinte forma:

"Uma tradução de alguns Registros antigos que caíram em nossas mãos, das catacumbas do Egito, prepondo ser os escritos de Abraão, enquanto ele estava no Egito, chamados Livro de Abraão, escrito por sua própria mãos em papiro." [2]

Kirtland Egyptian Paper (KEP) - A1 também tem o seguinte título:

“Tradução do Livro de Abraão escrito por sua própria mão em papiro e encontrado nas catacumbas do Egito".[3]

A frase "por sua própria mão em papiro" tem atraído uma série de observações de investigação. Críticos alegam que a frase "por sua própria mão em papiro" deve estar indicando necessariamente que Joseph Smith pensou que o papiro que ele obteve foi escrito pela mão do próprio Abraão. O problema, no entanto, é que o papiro não data a época de Abraão. Os críticos argumentam que este é, portanto, outro ponto contra Joseph Smith e a autenticidade do Livro de Abraão.

Eruditos SUD têm abordado esta questão a partir de uma série de perspectivas. Este artigo mostra duas abordagens apologéticas SUD subjacentes que avançaram na avaliação do significado desta frase no título do Livro de Abraão. Independentemente de qual abordagem é correta, está claro que as hipóteses dos críticos da autenticidade do Livro de Abraão são infundadas a este respeito.[4] Qualquer uma das opções resolve o problema; ambas teriam que ser insustentáveis para os críticos terem um caso.

Opção #1: "por sua própria mão em papiro" como um título egípcio

Hugh Nibley, escrevendo em 1981, sugeriu que "a declaração", escrito por sua própria mão em papiro"... é na verdade parte do título original egípcio: "chamado o Livro de Abraão, escrito por sua própria mão em papiro“ Esse foi o próprio título de Abraão. Isso é importante, uma vez que um grande mal-entendido surgiu a partir da suposição de que os papiros de Joseph Smith foram o rascunho original do livro de Abraão, seu próprio trabalho manual". [5] Nibley, citando-se a partir de um artigo anterior [6], continua a explicar o seguinte, reproduzido na íntegra aqui:

Dois aspectos importantes e peculiares de antiga autoria devem ser considerados quando nos é dito que a escrita é pela mão de Abraão, ou qualquer outra pessoa. Uma delas é que de acordo com o modo de pensar egípcio e hebraico qualquer cópia de um livro originalmente escrito por Abraão seria considerado e designado como a própria obra de sua mão para sempre, não importa quantas reproduções tinham sido feitas e transmitidas ao longo dos anos. A outra é que quem quer que tivesse feito o escrito originalmente, se fosse Abraão, que encomendou ou dirigiu o trabalho, ele iria levar o crédito pela escrita do documento em questão, tenha ele redigido-o ou não.
Quanto ao primeiro ponto, quando um livro sagrado (geralmente um rolo de couro) envelhecia e desgastava-se devido ao manuseio, não era destruído, mas renovado. Escritos importantes eram imortais - para os egípcios eram "as palavras divinas”, para os judeus as próprias letras eram sagradas e indestrutíveis, sendo a palavra de Deus. O desgaste de uma cópia de escritura em particular, portanto, de nenhuma maneira traria a vida do livro a um fim - não poderia perecer. No Egito era simplesmente renovada (ma.w, sma.w) "mais leal do que antes", e assim continuava a sua vida ate a próxima renovação. Assim nos é dito no início, do que alguns afirmam ser o registro mais antigo do mundo [a Pedra Shabako], "Sua Majestade escreveu este livro novamente.... Sua Majestade descobriu-o como uma obra dos antepassados, mas comido pelas traças . . . . Então Sua Majestade escreveu desde o início, de modo que fosse mais belo do que era antes.” Não é um caso do velho livro ser substituído por um novo, mas do livro original em si continuar a sua existência em um estado rejuvenescido. Ninguém era mais hipnotizado pela idéia de uma renovação da vida do que os egípcios - não uma sucessão de vidas ou de uma linha de descendência, mas o reavivamento de fato e rejuvenescimento de uma única vida.
Mesmo o copista, que coloca o seu nome em um cólofon não o faz tanto para sua própria publicidade mas sim para atestar a transmissão fiel do livro original; sendo seus “dedos (iqr) dignos de confiança", ou seja, um copista confiável, é a garantia de que o leitor tem o texto original perante ele. Um documento egípcio, J. Spiegel observa, é como uma gravura a água-forte, que não é apenas uma obra de arte por si só, mas "pode alegar igualmente bem que é o original. . . Independentemente se as cópias individuais saírem bem ou mal. "Porque ele pensa em termos de tipos, de acordo com Spiegel, para o egípcio "não há diferença essencial entre um original e uma cópia. Porque, como eles a entendem, todas as imagens são apenas reproduções de um original ideal." . . . Este conceito era igualmente comum em Israel. Uma passagem interessante do livro dos Jubileus [um texto desconhecido antes de 1850] relata que José, enquanto vivia no Egito, "lembrou do Senhor e das palavras que Jacó, seu pai, costumava ler, de entre elas as palavras de Abraão." Aqui está uma declaração clara de que "as palavras de Abraão" foram proferidas na forma escrita, de geração em geração, e foram assunto de um estudo sério no círculo familiar. A mesma fonte informa-nos que, quando Israel morreu e foi enterrado em Canaã, "ele deu todos os seus livros e os livros de seus pais para Levi seu filho para que ele pudesse preservá-los e renová-los para os seus filhos até o dia de hoje." Aqui "os livros dos pais", incluindo "as palavras de Abraão" foram preservados para as gerações futuras através de um processo de renovação. [os próprios livros de José eram, é claro, livros egípcios.]
Nisso não há uma ideia de fabricação de um novo livro por uma nova mão. Era uma regra estrita em Israel que ninguém, nem mesmo o rabino mais culto, pudesse jamais escrever mesmo que fosse uma única letra da Bíblia de memória: o texto deveria ser sempre copiado letra por letra,de outro texto que tinha sido copiado da mesma forma, eliminando assim o perigo de alguém adicionar, subtrair, ou mudar mesmo que um único jota no texto. Não era uma reescrita, mas um processo de mecânica como a fotografia, uma reprodução visual, de modo que não importa quantas vezes o livro tinha sido passado de mão em mão, era sempre o mesmo texto original que antes. . . .
Mas, "escrito por sua própria mão"? Isso nos leva ao outro conceito interessante. Lembremo-nos de que aquele supostamente o mais antigo dos escritos egípcios, o chamado Shabako Stone, começa com o anúncio de que "Sua Majestade escreveu este livro novamente." Este, Professor Sethe gentilmente explica, é “costume egípcio, de expressar a idéia de que o rei ordenou uma cópia a ser feita.” Mesmo assim ele afirma claramente que o próprio rei escreveu. Sendo assim, quando o filho do rei Snefru diz em sua própria inscrição no Medum, "Foi ele quem fez os seus deuses [tal] escrito [que] não pode ser apagado", a declaração é tão simples que até mesmo um estudante tal como W.S. Smith vem a entender que o próprio príncipe realmente fez a escrita. E o que poderia ser mais natural do que um escriba profissional fazer uma inscrição: "Foi seu marido, o Escriba da Real Scroll, Nebwy, que fez esta inscrição?" Ou quando um nobre anuncia que ele fez o túmulo de seu pai, por que não acreditar em sua palavra? Depende de como é para a palavra ser entendida. Professor Wilson em todos esses casos afirma que a pessoa que afirma ter feito o trabalho o faz "no sentido de que ele encomendou e pagou por ele.”O nobre que encomenda a escrita ou escultura é que sempre leva todo o crédito por sua execução propriamente dita; tais declarações de trabalho artesanal zeloso “arrogantemente ignoraram o artista", escreve Wilson. "Foi o nobre que 'fez' ou 'decorou' seu túmulo", embora um nobre do Reino Antigo esmiuça o suficiente para nos mostrar como essas afirmações eram entendidas: "Eu fiz isso para o meu velho pai. … eu mandei que o escultor Itju (o) fizesse. "Dr. Wilson cita uma série de casos em que os homens afirmam ter “mandado fazer" os túmulos de seu pais, um deles especificamente afirmando que ele fez isso "enquanto o braço ainda estava forte” - com sua própria mão!
Crédito por ter realmente escrito a inscrição do famoso Metternich Stele é reivindicada pela "profetisa de Nebwen, Nest-Amun, filha do Profeta de Nebwen e Escriba da Inundação, 'Ankh-Psametik," que afirma que ela "renovou (sma.w), este livro [aí está novamente!] depois que ela tinha o encontrado retirado da casa de Osiris-Mnevis, para que seu nome fosse preservado." A inscrição, em seguida, se desloca para o gênero masculino como se o escriba fosse realmente um homem, levando a uma considerável disputa entre os especialistas como para ver quem é o único a receber o crédito. Certo é que a Senhorita se orgulha de ter dado a um livro antigo um novo sopro de vida, mesmo que sua mão possa nunca ter tocado uma pluma (caneta).
Nest-Amun esperava preservar seu nome, anexando-o a um livro, e em um estudo muito recente M.A. Korostovstev observa que "um egípcio anexar o seu nome a uma obra escrita era um meio infalível de passá-lo adiante ao longo dos séculos." Isso pode ser uma razão pela qual Abraão escolheu o médium egípcio em particular para a transmissão de seu registro - ou, pelo menos, por que só chegou até nós apenas desta forma. Na verdade Theodor Böhl observou recentemente que a única chance da literatura Patriarcal original poderia ter de sobreviver seria tê-la escrito em papiro egípcio. Escribas gostavam de ter seus nomes preservados, também, que a prática de adicionar os nomes dos copistas em colofons, Korcólofonsostostev aponta, poderia facilmente levar em tempos posteriores a atribuição de autoria errada a um trabalho.
Mas independente de quem leva o credito, a autoria de um livro continua a ser de seu autor original, de qualquer forma, o único responsável pela sua existência. [7]

Assim, de acordo com essa linha de raciocínio, considerando como os antigos egípcios viam a natureza de seus textos, ou seja, que não havia nenhuma diferença real entre um original e uma cópia, mas simplesmente uma renovação do texto original, a expressão "por sua própria mão em papiro “ não precisa justificar o pressuposto de que o texto é holográfico em sua natureza.

Dois apologistas SUD, Russell C. McGregor e Kerry Shirts, têm igualmente demonstrado que a expressão "por sua própria mão" no pensamento egípcio tem um paralelo com a visão israelita da natureza de seus textos sagrados. Eles observam que "é evidente a partir da leitura da Bíblia hebraica que a frase por sua própria mão é um beyadh, expressão hebraica, que significa" pela autoridade de", como podemos ver claramente no texto Stuttgartensian hebraico que Kohlenberger traduz. Ele apresenta Êxodo 9:35 como "assim como o Senhor disse por meio de Moisés," enquanto o hebraico tem beyadh, que significa "pela mão de." É claro que foi a mão de Deus - a autoridade de Deus, que levou Moisés contra o Faraó, isto é, pela autoridade de Deus. Embora nós não a obtemos dessa forma no Inglês, o hebraico definitivamente tem "pela mão de".[8]

McGregor e Shirts continuam a explicar que "em 1 Samuel 28:15, vemos outro exemplo - a tradução em Inglês diz que Deus não apareceria a Saul nem pelos profetas nem por sonhos. No hebraico, novamente encontramos o beyadh, "pela mão de", ou em outras palavras, pela autoridade do profeta de Deus. Em outras palavras, Abraão não pode mesmo nem ter tocado os documentos que levam seu nome, justamente aqueles que caíram nas mãos Joseph nos anos de 1830 e poucos, uma vez que Abraão poderia tê-los comissionados e escritos para ele. Apesar de tudo isso, os documentos ainda teriam a sua assinatura, uma vez que foram autorizados por ele, "por sua própria mão", apesar de que um escriba poderia ter escrito, em vez de Abraão." [9]

Assim, de acordo com pesquisadores SUD como Nibley, McGregor e Shirts, não se precisa assumir que a frase "por sua própria mão" indica a natureza holográfica do Livro de Abraão. Como o professor John Gee nos lembra, há uma diferença entre a data de um texto e a data de uma cópia de um texto. [10] As duas não são a mesma. Assim, embora a data do texto do Livro de Abraão poderia ter datadora da época de Abraão,[11] a cópia do Livro de Abraão recebida por Joseph Smith poderia ter uma cópia de mais tarde datada da era ptolomaica.[12]

Críticos zombam desta sugestão. Eles insistem que a frase "por sua própria mão em papiro" deve estar absolutamente declarando que Abraham literalmente escreveu no papiro que Joseph Smith possuía. Da mesma forma, eles questionam se a frase "por sua própria mão em papiro" pode até ser lida como sendo uma parte do antigo título do texto, como proposto por Nibley, uma vez que não é capitalizada como "o Livro de Abraão” no titulo.

No entanto, estas críticas são problemáticos por várias razões. Deve-se lembrar que não havia o padrão de se colocar letra maiúscula nas cartas em egípcio como no Inglês. Assim, se a frase era uma parte do texto antigo, o título seria algo mais parecido com o seguinte: "O Livro de Abraão escrito por sua própria mão em papiro". O uso de letra maiúscula e a pontuação teriam sido o trabalho dos escribas do século 19, que poderiam não ter percebido que esse era o título inteiro e, portanto, não apenas a parte do titulo "Livro de Abraão" em letra maiúscula já que assim era mais familiar na compreensão do século 19. [13]

Além disso, críticos também exigem que a frase "por sua própria mão em papiro" pode não significar nada, mas que o Livro de Abraão afirma ser uma holografia de Abraão. Tal argumento, no entanto, nada mais é do que uma falácia presentista quando analisados à luz das evidências de Procedimentos de Egiptologia. Não é uma questão de o que os críticos modernos pensam, mas sim do que os antigos egípcios pensavam.

Em 2007, o professor Gee publicou um artigo no Procedimentos do IX Congresso Internacional de egiptólogos. Nele, o Dr. Gee explorou se os antigos egípcios consideravam seus textos sagrados serem divinamente escritos ou não. Em referência ao conto de Setne, Dr. Gee observa que "neste texto, o livro é dito ser escrito" por sua própria mão" em papiro, que não devem ser levado como uma indicação de nada mais alem do que de autoria". [14]

Esta evidência recém-publicada reforça a declaração apologética SUD de que a frase "por sua própria mão em papiro" não precisa ser interpretada no sentido de uma natureza autográfica do texto. Como argumentado por Nibley e Shirts, pode ser meramente indicativo de atribuir a autoria a Abraão. É possível que a frase, ate mesmo todo o título, tenha sido redigida por um escriba copista do segundo século trabalhando com o texto, assumindo que, como argumentado pelo professor Gee, houve de fato uma parte do papiro que continha um texto como o Livro de Abraão. Considerando a natureza dos textos egípcios, como explicado por Nibley, que poderia não ter sido fora do lugar para um egípcio, ou, como Kevin Barney argumentou, [15] para um redator judaico do texto inserir a frase. E se esse for o caso, a partir da perspectiva do antigo Egito a frase não poderia indicar automaticamente uma natureza holográfica do texto.

Opção # 2: “Por Sua Própria Mão Em Papiro" como uma Redação do Século 19

Se Nibley está incorreto ao sugerir que a frase "por sua própria mão em papiro" era uma parte do título original do texto antigo, então a frase é uma redação do século 19 ou feita por Joseph Smith, ou os pelos dois escribas em cuja caligrafia os documentos estavam escritos, em outras palavras, W.W. Phelps e Willard Richards, respectivamente. Isso é reforçado, como mencionado anteriormente, com a adição da frase "e encontrado nas catacumbas do Egito" que aparecem em KEPA 1. É óbvio a partir dos dados históricos que Joseph Smith e os primeiros irmãos consideravam os manuscritos de Horos ser a fonte do Livro de Abraão (embora não, como é alegado pelos críticos, necessariamente o texto do Livro das Respirações). Parece provável que os primeiros irmãos, quando trabalhavam com o papiro, teriam assumido uma natureza holográfica do papiro. Em outras palavras, eles deviam ter pensado que o próprio Abraão escreveu fisicamente no papiro em sua posse. Como Michael Ash explicou, "parece razoável concluir que Joseph pode ter concluído que o próprio Abraão, com a caneta na mão, escreveu aquelas palavras que ele estava traduzindo ... Joseph, por meio de revelação, viu que os papiros continham os ensinamentos das escrituras de Abraão e que teria sido natural, portanto, supor que Abraão escreveu o papiro ". [16]

O falecido Luke Wilson, do Instituto de Pesquisas Religiosas anti-Mórmon chegou a conclusões semelhantes, ainda que para fins mais polêmicos contra os Santos dos Últimos Dias. Depois de fazer o seu caso de que Joseph Smith afirmou ser a tradução de um livro holográfico de Abraão, Wilson conclui que "o peso das evidências a partir do testemunho de Joseph Smith e seus contemporâneos está claramente" a favor dos mesmos. [17]

Se estas afirmações estão corretas, [18] então isso explicaria por que Joseph Smith e seus colegas incluíram a frase "por sua própria mão em papiro” no titulo do manuscrito do texto. Eles teriam pensado exatamente isso, ou seja, que o próprio Abraão escreveu o texto que Joseph Smith estava traduzindo. Neste caso, então, a frase "por sua própria mão", poderia, no entanto, ser interpretada no sentido mais literal possível.

Além disso, se de fato a frase é uma redação no século 19, então o próprio Livro de Abraão não estaria alegando uma natureza autográfica. Essa seria uma suposição sobre o Livro de Abraão pelos irmãos do século 19, que inseriram a frase. Sem base nenhuma em qualquer evidência no texto em si, podem os críticos condenar o Livro de Abraão declarando-o como de uma natureza holográfica?

Uma questão de Hipóteses

Mas é preocupante que Joseph Smith e seus contemporâneos possam ter presumido uma natureza autográfica do texto? Isso depende das suposições de alguém. Se alguém está inclinado a uma hipótese fundamentalista (que também é uma suposição presentista) sobre os profetas, ou que os profetas devem estar 100% certo 100% do tempo, ou então eles não são profetas de jeito nenhum, então pode-se citar isso como evidência da fraude de Joseph Smith. Se alguém acredita que os profetas sempre devem estar certo para que não comprometa a sua vocação profética, então isso é problemático para Joseph Smith.

No entanto, a fim de estabelecer que as habilidades proféticas de Joseph Smith são frustradas ou questionáveis por esta sua possível suposição, é preciso primeiro que alguém cite evidências de que a compreensão de Joseph Smith da natureza do papiro (ou seja, se é ou não datada do tempo de Abraão) vieram através de revelação ou meios divinos. Só então alguém pode questionar Joseph Smith. Seria uma loucura criticar Joseph, o Profeta Joseph quando meramente o especulador ou o Joseph presunçoso estava falando. Se o Profeta Joseph Smith nunca afirmou em maneira profética ou por revelação que sabia que o papiro era uma holografia de Abraão, então não se pode atacá-lo por uma posição que ele nunca tomou.

Se, por outro lado, o Profeta baseava sua crença em uma natureza holográfica do papiro sobre a suposição ou pensamento puramente humanos, então é necessário dizer que o Profeta teve uma suposição equivocada. Como Michael Ash demonstrou prolongadamente, Profetas, especialmente aqueles da tradição SUD, nunca declararam infalibilidade. Se alguém reconhece o fato de que Joseph Smith nunca declarou infalibilidade ou onisciência, e não carrega tal suposição fundamentalista sobre a natureza dos profetas, então tudo isso é muito alvoroço para nada. Voltando ao artigo de Ash:

Agora, esta questão é muito semelhante ao da geografia do Livro de Mórmon. É muito provável que Joseph Smith acreditava em um livro de Mórmon com geografia hemisférica - fazia sentido na sua compreensão do mundo à sua volta. Tal crença mal informada ou crença provavelmente mal informada, do acordo com a ciência moderna, não faz dele menos profeta. Simplesmente nos fornece um exemplo de como Joseph, como qualquer outro ser humano, tentou compreender novas informações de acordo com seu conhecimento na época. Assim, da mesma forma, com os papiros Abraãmicos. [19]

Além disso, os próprios pressupostos de Joseph Smith ou pensamentos sobre se o papiro era de natureza holográfica ou não é independente da autenticidade do Livro de Abraão em si. Independentemente do que Joseph Smith ou outros podem ter pensado da natureza do texto (se é holográfico ou não) o mesmo, não tem quaisquer implicações no que o texto em si de fato declara, ou se Joseph Smith foi capaz de realmente traduzir o mesmo pelo dom e poder de Deus.

Assim, toda a questão gira em torno de suposições sobre Profetas do que o próprio livro de Abraão em si.

Notas


  1. This wiki article is based on a paper written by Stephen O. Smoot and included here with his permission. Given the nature of a wiki project, the original may have been edited, added to, or otherwise modified.
  2. "The Book of Abraham," Times and Seasons 3 (1842): 704. KEPA 4, the manuscript used for publication of the first installments of the Book of Abraham and written in the hand of Willard Richards, likewise contains this caption used in the Times and Seasons.
  3. Hugh Nibley, An Approach to the Book of Abraham, edited by John Gee, Vol. 18 in the Collected Works of Hugh Nibley (Salt Lake City and Provo, Utah: Deseret Book / FARMS, 2009), 546. ISBN 1606410547.
  4. Unless otherwise noted, the assumption underlying this article run along the so-called “missing papyrus theory” as proposed by scholars such as Professor John Gee. This theory states that Joseph Smith owned a portion of physical papyri dating to the Ptolemaic Era that contained the text of the Book of Abraham as translated by the Prophet but that said papyri were subsequently destroyed and are no longer extant. See: Missing papyrus? for further details.
  5. Hugh Nibley, Abraham in Egypt (Salt Lake City: Deseret Book, 1981), 4. Reprinted in Hugh W. Nibley, Abraham in Egypt, 2nd edition, (Vol. 14 of the Collected Works of Hugh Nibley), edited by Gary P. Gillum, Illustrated by Michael P. Lyon, (Salt Lake City, Utah : Deseret Book Company ; Provo, Utah : Foundation for Ancient Research and Mormon Studies, 2000), 1–. ISBN 157345527X. off-site GospeLink (requires subscrip.).
  6. Hugh Nibley, "As Things Stand at the Moment," Brigham Young University Studies 9 no. 1 (1968), 74-78. (needs URL / links)
  7. Hugh Nibley, Abraham in Egypt (Salt Lake City: Deseret Book, 1981), 4–7.
  8. Russell C. McGregor and Kerry A. Shirts, "Letters to an Anti-Mormon (Review of Letters to a Mormon Elder: Eye Opening Information for Mormons and the Christians Who Talk with Them)," FARMS Review of Books 11/1 (1999): 90–298. off-site PDF link See pages 82–83.
  9. McGreggor and Shirts, 82–83.
  10. John Gee, A Guide to the Joseph Smith Papyri (Provo, Utah: FARMS, 2000), 25–28. ISBN 0934893543.
  11. This is falling in line with the traditional LDS understanding of the Book of Abraham. Namely, that it is not pseudepigraphical, but was written by Abraham himself. There are, it should be noted, some scholars who do theorize that the text translated by Joseph Smith was pseudepigraphical, dated to the Hellenic world. Other LDS scholars, such as Dr. Nibley, have even compared the text of the Book of Abraham to other Hellenic pseudepigrapha. Such an attempt at textual justification for an ancient Book of Abraham text, however, should not be seen as it is by some as equating the Book of Abraham with ancient pseudepigrapha.
  12. This assumes, of course, that Joseph Smith translated physical papyri and did not receive the Book of Abraham on purely revelatory means as per the “catalyst theory” for the Book of Abraham.
  13. Admittedly, the phrase “and found in the catacombs of Egypt” does cast doubt on the claim that “by his own hand” was a part of the ancient title as it is clearly 19th century editorializing. However, it is possible that it is just that; a 19th century editorializing of the text. It does not completely refute Nibley’s thesis entirely.
  14. John Gee, “Were Egyptian Texts Divinely Written?”, Proceedings of the Ninth International Congress of Egyptologists, ed. J. C. Goyon, C. Cardin (Paris: Uitgeverij Peeters en Departement Oosterse Studies Leuven, 2007), 806. Parenthetically, this article has other implications for Book of Abraham and Joseph Smith Papyri studies, not the least of them being Professor Gee’s discussion of the fact that the so-called “Book of Breathings Made by Isis” text should actually be called the “Letter of Fellowship Made by Isis”. In light of Hugh Nibley’s studies of the Joseph Smith Papyri in 1975 and Professor Gee’s studies published in 2006, this new understanding advances the concept of the Letter of Fellowship text as an more of an initiatory text than an actual “funerary text”. See, respectively, Hugh W. Nibley, Message of the Joseph Smith Papyri: An Egyptian Endowment, 1st edition, (Salt Lake City, Utah: Deseret Book Company, 1975), 1. ISBN 0877474850. GospeLink (requires subscrip.), Reprinted as Hugh W. Nibley, The Message of the Joseph Smith Papyri: An Egyptian Endowment, 2nd edition, (Vol. 16 of the Collected Works of Hugh Nibley), edited by John Gee and Michael D. Rhodes, (Salt Lake City, Utah : Deseret Book Company ; Provo, Utah : Foundation for Ancient Research and Mormon Studies, 2005), 1. ISBN 159038539X. 1st edition GospeLink (requires subscrip.); John Gee, “The Use of the Daily Temple Liturgy in the Book of the Dead,” Sonderdruck aus Totenbuch-Forchungen, eds. B. Burkhard, I. Munro, S. Stöhr (Wiesbaden: Harrassowitz Verlag, 2006), 73–86.
  15. Kevin L. Barney, "The Facsimiles and Semitic Adaptation of Existing Sources," in Traditions About the Early Life of Abraham, edited by John A. Tvedtnes, Brian M. Hauglid, and John Gee, (Provo: FARMS, 2001), 107–130. ISBN 0934893594. off-site
  16. Michael Ash, “Book of Abraham 201: Papyri, Revelation, and Modern Egyptology”, presented at the 2006 FAIR Conference. off-site.
  17. Luke Wilson, “Did Joseph Smith claim His Abraham Papyrus was an Autograph?”, (Grand Rapids: Institute for Religious Research, 2006), 12. It is not within the scope of this paper to attempt an engagement or refutation of Wilson’s main arguments. Needless to say, Wilson (p. 12) himself admits that “the nature of the evidence presented in this paper is circumstantial and inferential on a number of points.”
  18. This is by no means the consensus view. Several LDS apologists and scholars have likewise tackled this issue, and have come to different conclusions than Ash and Wilson. Ben McGuire, writing for FAIR, has critiqued Wilson on a number of points, including the assertions made by Wilson that Joseph Smith assumed a holographic nature of the text. See Ben McGuire, “Responding to Errors in an Anti-Mormon Film: “The Lost Book of Abraham: Investigating a Remarkable Mormon Claim” (Redding: Foundation for Apologetic Information and Research, 2002). PDF link.
  19. Ash, "Book of Abraham 201."