Diferenças entre edições de "Mormonismo e da natureza de Deus/Theodicy/A morte de inocentes"

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==Pergunta: Por que um Deus amoroso iria matar crianças inocentes no dilúvio dos dias de Noé?==
 
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==Pergunta: Por que um Deus amoroso matar os primogênitos do Egito?==
 
Isso não tinha nada a ver com Deus possuindo algum tipo de prazer em matar "crianças inocentes por causa das ações dos outros." Deus não queria matar ninguém. Repetidamente Moisés foi ao Faraó, pedindo-lhe para deixar os filhos de Israel. O Faraó recusou o pedido a cada vez. Foram nove as pragas que precederam a Páscoa; Faraó poderia ter recebido a mensagem, mas não o fez. Esta foi a última opção de Deus, não Sua primeira. Ele não teve nenhum prazer nisto. A morte do cordeiro pascal e a colocação de seu sangue acima da porta era uma representação simbólica de como Cristo nos salvaria através de seu sacrifício.
 
Isso não tinha nada a ver com Deus possuindo algum tipo de prazer em matar "crianças inocentes por causa das ações dos outros." Deus não queria matar ninguém. Repetidamente Moisés foi ao Faraó, pedindo-lhe para deixar os filhos de Israel. O Faraó recusou o pedido a cada vez. Foram nove as pragas que precederam a Páscoa; Faraó poderia ter recebido a mensagem, mas não o fez. Esta foi a última opção de Deus, não Sua primeira. Ele não teve nenhum prazer nisto. A morte do cordeiro pascal e a colocação de seu sangue acima da porta era uma representação simbólica de como Cristo nos salvaria através de seu sacrifício.
  

Revisão das 11h11min de 18 de maio de 2016

Índice

Por que um Deus amoroso permite a morte de pessoas inocentes?


Perguntas e Respostas


Pergunta: Por que um Deus amoroso iria matar crianças inocentes no dilúvio dos dias de Noé?

Escritura dos Santos dos Últimos Dias o demonstram exercitando uma incrível contenção e apenas enviou o dilúvio quando não havia outra opção

Hugh Nibley escreveu:

Ao dar-nos uma registro muito mais completo do que a Bíblia sobre a forma com que o dilúvio aconteceu, o [material de Enoque no Livro de Moisés] resolve a questão moral com vários pontos dizendo: 1. A relutância de Deus em enviar o Dilúvio e sua grande tristeza durante o evento. 2. A marca peculiar da maldade que fez o dilúvio crucial. 3. O desafio direto dos ímpios em fazer com que Deus fizesse acontecer o pior. 4. O lado feliz e benéfico do evento que realmente teve um desfecho feliz. [1]

A Tradução de Joseph Smith apresenta Deus e até a mesmo a natureza, como lamentando e chorando pela imensa pecaminosidade da humanidade (Ver Moisés 7:28,37,40,45).

A descrição da cena é tão sombria que o próprio Enoque começa a chorar, mas o Senhor lhe diz: "Anima-te e alegra-te; e olha", após o que Enoque teria uma visão da terra repovoada por seus descendentes justos Noé e da salvação que viria através de Cristo (incluindo as crianças pequenas) (Ver Moisés 7:44-45, Moroni 8:19.

Enoque suplicou ao Senhor e o Senhor enviou o dilúvio para dar à humanidade outra chance (Ver Moisés 7:50-52)

Na Tradução de Joseph Smith, Deus não apenas seguiu o desejo da natureza. Ele segurou o dilúvio o máximo que pôde.

Assim, ao invés de ver Deus como caprichoso ou um tipo de maníaco genocida, escritura dos Santos dos Últimos Dias o demonstram exercitando uma incrível contenção e apenas enviou o dilúvio quando não havia outra opção. Além disso, Deus faz ampla provisão para a salvação de todos os seus filhos. Na teologia SUD não condenaria crianças para o inferno, mas ao invés disso Ele as exalta (Mosias 3:18-21; 15:25; D&C 29:46-47; 74:7)


Pergunta: Por que um Deus amoroso matar os primogênitos do Egito?

Esta foi a última opção de Deus, não Sua primeira. Ele não teve nenhum prazer nisto

Isso não tinha nada a ver com Deus possuindo algum tipo de prazer em matar "crianças inocentes por causa das ações dos outros." Deus não queria matar ninguém. Repetidamente Moisés foi ao Faraó, pedindo-lhe para deixar os filhos de Israel. O Faraó recusou o pedido a cada vez. Foram nove as pragas que precederam a Páscoa; Faraó poderia ter recebido a mensagem, mas não o fez. Esta foi a última opção de Deus, não Sua primeira. Ele não teve nenhum prazer nisto. A morte do cordeiro pascal e a colocação de seu sangue acima da porta era uma representação simbólica de como Cristo nos salvaria através de seu sacrifício.


Joseph Fielding Smith: "Esta foi também à semelhança do sacrifício de Jesus Cristo"

Joseph Fielding Smith:

Quando os Israelitas deixaram o Egito, o Senhor deu-lhes a páscoa. Eles deveriam tomar um cordeiro sem defeito; Não deveriam quebrar qualquer um de seus ossos. Deveriam matá-lo, cozinhá-lo e comê-lo com ervas amargas e pães sem fermento. Esta festa tinha o objetivo de fornecer uma lembrança anualmente, até que Cristo viesse. Esta foi também à semelhança do sacrifício de Jesus Cristo. Se parar para considerar, foi na época da Páscoa que nosso Senhor foi tomado e crucificado em cumprimento das promessas que tinham sido feitas que ele viria para ser o nosso Redentor.[2]


Há inúmeros exemplos nas escrituras em que Deus permitiu a morte de pessoas inocentes.

  • Por que um Deus amoroso mataria os primogênitos do Egito?
  • Por que um Deus amoroso mataria crianças inocentes no dilúvio nos dias de Noé?

Conclusão


Pergunta: Por que um Deus amoroso iria matar crianças inocentes no dilúvio dos dias de Noé?

O Dilúvio

Hugh Nibley escreveu:

Ao dar-nos uma registro muito mais completo do que a Bíblia sobre a forma com que o dilúvio aconteceu, o [material de Enoque no Livro de Moisés] resolve a questão moral com vários pontos dizendo: 1. A relutância de Deus em enviar o Dilúvio e sua grande tristeza durante o evento. 2. A marca peculiar da maldade que fez o dilúvio crucial. 3. O desafio direto dos ímpios em fazer com que Deus fizesse acontecer o pior. 4. O lado feliz e benéfico do evento que realmente teve um desfecho feliz. [3]

A Tradução de Joseph Smith apresenta Deus e até a mesmo a natureza, como lamentando e chorando pela imensa pecaminosidade da humanidade (Ver Moisés 7:28,37,40,45).

A descrição da cena é tão sombria que o próprio Enoque começa a chorar, mas o Senhor lhe diz: "Anima-te e alegra-te; e olha", após o que Enoque teria uma visão da terra repovoada por seus descendentes justos Noé e da salvação que viria através de Cristo (incluindo as crianças pequenas) (Ver Moisés 7:44-45, Moroni 8:19.

Enoque suplicou ao Senhor e o Senhor enviou o dilúvio para dar à humanidade outra chance (Ver Moisés 7:50-52)

Na Tradução de Joseph Smith, Deus não apenas seguiu o desejo da natureza. Ele segurou o dilúvio o máximo que pôde.

Assim, ao invés de ver Deus como caprichoso ou um tipo de maníaco genocida, escritura dos Santos dos Últimos Dias o demonstram exercitando uma incrível contenção e apenas enviou o dilúvio quando não havia outra opção. Além disso, Deus faz ampla provisão para a salvação de todos os seus filhos. Na teologia SUD não condenaria crianças para o inferno, mas ao invés disso Ele as exalta (Mosias 3:18-21; 15:25; D&C 29:46-47; 74:7)

As mortes dos primogênitos do Egito (Êxodo 12:12)

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias responde a estas questões (Inglês)

Joseph Fielding Smith,   Doutrinas de Salvação 1:22, (1954–56)


Quando os Israelitas deixaram o Egito, o Senhor deu-lhes a páscoa. Eles deveriam tomar um cordeiro sem defeito; Não deveriam quebrar qualquer um de seus ossos. Deveriam matá-lo, cozinhá-lo e comê-lo com ervas amargas e pães sem fermento. Esta festa tinha o objetivo de fornecer uma lembrança anualmente, até que Cristo viesse. Esta foi também à semelhança do sacrifício de Jesus Cristo. Se parar para considerar, foi na época da Páscoa que nosso Senhor foi tomado e crucificado em cumprimento das promessas que tinham sido feitas que ele viria para ser o nosso Redentor.


Pergunta: Por que um Deus amoroso matar os primogênitos do Egito?

Isso não tinha nada a ver com Deus possuindo algum tipo de prazer em matar "crianças inocentes por causa das ações dos outros." Deus não queria matar ninguém. Repetidamente Moisés foi ao Faraó, pedindo-lhe para deixar os filhos de Israel. O Faraó recusou o pedido a cada vez. Foram nove as pragas que precederam a Páscoa; Faraó poderia ter recebido a mensagem, mas não o fez. Esta foi a última opção de Deus, não Sua primeira. Ele não teve nenhum prazer nisto. A morte do cordeiro pascal e a colocação de seu sangue acima da porta era uma representação simbólica de como Cristo nos salvaria através de seu sacrifício.

Notas


  1. Hugh Nibley, Enoch o Profeta , pp. 4-5.
  2. Joseph Fielding Smith, Doctrines of Salvation 1:22.
  3. Hugh Nibley, Enoch o Profeta , pp. 4-5.