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(→Latter-day Saints wish to defend the Bible) |
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A Bíblia em nenhum lugar declara ser infalível. | A Bíblia em nenhum lugar declara ser infalível. | ||
− | Como Blake Ostler observou na "Declaração de Chicago da Infalibilidade da Bíblia" | + | Como Blake Ostler observou na "Declaração de Chicago da Infalibilidade da Bíblia" <ref>On the Chicago Statement, see Norman L. Geisler and William E. Nix, ''A General Introduction to the Bible'', rev. and exp. (Chicago: Moody Press, 1986), 181–185.</ref> |
:''A doutrina da infalibilidade é internamente incoerente. Em minha opinião, inúmeros problemas insuperáveis ditam a rejeição da infalibilidade em geral e infalibilidade como promulgada na Declaração de Chicago em particular. Em primeiro lugar, a Declaração de Chicago é auto- referencialmente incoerente. Nenhuma pessoa pode afirmar de forma consistente que a Bíblia é a base de suas crenças e em seguida afirmar que por isso obrigatoriamente deve-se aceitar infalibilidade bíblica como afirmado na Declaração de Chicago. Esta declaração contém uma série de afirmações e proposições que não são bíblicas. Inerrância, pelo menos como recentemente afirmado pelos evangélicos, não é mencionada em qualquer parte da Bíblia. Em nenhum lugar a palavra "infalível" aparecem na Bíblia. Tais visões teóricas são estranhas para os escritores bíblicos. Além disso, a infalibilidade não está inclusa em qualquer um dos principais credos. Tal noção é recente e bastante peculiar para o evangelicalismo americano. Ao longo da história do pensamento cristão, a Bíblia tem sido uma fonte ao invés de um objeto de crenças. A afirmação de que a Bíblia é inerrante vai muito além das declarações bíblicas que toda a Escritura é inspirada ou "ditada por Deus". Portanto a infalibilidade, como um compromisso de fé, é inconsistente com a afirmação de alguns de que suas crenças são baseadas no que a Bíblia diz. A doutrina da infalibilidade é uma doutrina extra-bíblica, com base em considerações não escriturísticas. Deve ser aceita somente se for razoável e caso se enquadre com o que sabemos das Escrituras em si, e não como um artigo inerrante de fé.<br><br> | :''A doutrina da infalibilidade é internamente incoerente. Em minha opinião, inúmeros problemas insuperáveis ditam a rejeição da infalibilidade em geral e infalibilidade como promulgada na Declaração de Chicago em particular. Em primeiro lugar, a Declaração de Chicago é auto- referencialmente incoerente. Nenhuma pessoa pode afirmar de forma consistente que a Bíblia é a base de suas crenças e em seguida afirmar que por isso obrigatoriamente deve-se aceitar infalibilidade bíblica como afirmado na Declaração de Chicago. Esta declaração contém uma série de afirmações e proposições que não são bíblicas. Inerrância, pelo menos como recentemente afirmado pelos evangélicos, não é mencionada em qualquer parte da Bíblia. Em nenhum lugar a palavra "infalível" aparecem na Bíblia. Tais visões teóricas são estranhas para os escritores bíblicos. Além disso, a infalibilidade não está inclusa em qualquer um dos principais credos. Tal noção é recente e bastante peculiar para o evangelicalismo americano. Ao longo da história do pensamento cristão, a Bíblia tem sido uma fonte ao invés de um objeto de crenças. A afirmação de que a Bíblia é inerrante vai muito além das declarações bíblicas que toda a Escritura é inspirada ou "ditada por Deus". Portanto a infalibilidade, como um compromisso de fé, é inconsistente com a afirmação de alguns de que suas crenças são baseadas no que a Bíblia diz. A doutrina da infalibilidade é uma doutrina extra-bíblica, com base em considerações não escriturísticas. Deve ser aceita somente se for razoável e caso se enquadre com o que sabemos das Escrituras em si, e não como um artigo inerrante de fé.<br><br> | ||
− | :A Declaração de Chicago só pode funcionar como uma declaração de crença e não como uma observação racional do que encontramos na Bíblia. A própria Declaração de Chicago reconhece o fato de encontrarmos declarações infalíveis na Bíblia, pois é apenas "quando todos os fatos são conhecidos" que veremos que a infalibilidade é verdadeira. É extremamente conveniente propor uma teoria que não pode ser avaliada, a menos e até que sejamos de fato oniscientes. Por esta razão a Declaração de Chicago é uma proposição inútil. Não se adequa como uma declaração derivada da Bíblia, porque não está na Bíblia. Não pode ser uma declaração sobre o que a evidência mostra porque a evidência não pode ser avaliado até que sejamos oniscientes.{{ | + | :A Declaração de Chicago só pode funcionar como uma declaração de crença e não como uma observação racional do que encontramos na Bíblia. A própria Declaração de Chicago reconhece o fato de encontrarmos declarações infalíveis na Bíblia, pois é apenas "quando todos os fatos são conhecidos" que veremos que a infalibilidade é verdadeira. É extremamente conveniente propor uma teoria que não pode ser avaliada, a menos e até que sejamos de fato oniscientes. Por esta razão a Declaração de Chicago é uma proposição inútil. Não se adequa como uma declaração derivada da Bíblia, porque não está na Bíblia. Não pode ser uma declaração sobre o que a evidência mostra porque a evidência não pode ser avaliado até que sejamos oniscientes. <ref>{{FR-11-2-3}} (italics in original)</ref> |
===Testemunha Textual=== | ===Testemunha Textual=== | ||
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====Velho Testamento==== | ====Velho Testamento==== | ||
− | Emmanuel Tov{{ | + | Emmanuel Tov <ref>These examples are taken from {{FR-11-2-4}}. References to Tov's original work may be found in footnotes 26–49.</ref>, J. L. Magnes professor da Bíblia na Universidade Hebraica de Jerusalém e editor chefe dos Pergaminhos do Mar Morto escreveu: |
:* "Todas as testemunhas textuais [do VT] diferem umas das outras em uma extensão maior ou menor" | :* "Todas as testemunhas textuais [do VT] diferem umas das outras em uma extensão maior ou menor" | ||
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====Novo Testamento==== | ====Novo Testamento==== | ||
− | Uma situação similar nos confrota no Novo Testamento. Leo Vaganay e Bernardo Amphoux {{ | + | Uma situação similar nos confrota no Novo Testamento. Leo Vaganay e Bernardo Amphoux <ref>These examples are taken from {{FR-11-2-4}}. References to Vaganay and Amphoux's original work may be found in footnotes 52–58.</ref> escreveram em "Uma Introdução para Críticas ao Novo Testamento". |
:*"Eles [os antigos métodos de interpretação retórica] são utilizados para revelar um código secreto, acessível apenas aos eruditos ou iniciados. Se o texto "ocidental" é visto a partir dessa perspectiva, torna-se menos de um produto de uma certa teologia do que de um certo sistema de significados. . . . Mas este tipo de escrita sofisticado codificada não é adequada a circulação geral. Para uma distribuição mais ampla, o texto teve de ser adaptado à mentalidade das pessoas que estavam a recebê-la, tinha de ser revisto e alterado, de modo a torná-lo aceitável para um público que não estava à espera de ter que procurar significado oculto ." | :*"Eles [os antigos métodos de interpretação retórica] são utilizados para revelar um código secreto, acessível apenas aos eruditos ou iniciados. Se o texto "ocidental" é visto a partir dessa perspectiva, torna-se menos de um produto de uma certa teologia do que de um certo sistema de significados. . . . Mas este tipo de escrita sofisticado codificada não é adequada a circulação geral. Para uma distribuição mais ampla, o texto teve de ser adaptado à mentalidade das pessoas que estavam a recebê-la, tinha de ser revisto e alterado, de modo a torná-lo aceitável para um público que não estava à espera de ter que procurar significado oculto ." | ||
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Escritores Cristãos frequentemente acusaram Hereges (Como Marcion do Segundo Século) de promover alterações no texto bíblico. Entretanto, há uma outra descoberta ainda mais perturbadora para aqueles que insistem na ideia de uma Bíblia infalível. | Escritores Cristãos frequentemente acusaram Hereges (Como Marcion do Segundo Século) de promover alterações no texto bíblico. Entretanto, há uma outra descoberta ainda mais perturbadora para aqueles que insistem na ideia de uma Bíblia infalível. | ||
− | : ... Estudos recentes têm mostrado que os elementos de nossos manuscritos sobreviventes apontam o dedo na direção oposta. Escribas que estavam associados com a tradição ortodoxa não raramente mudaram seus textos, por vezes, a fim de eliminar a possibilidade de o seu "mau uso" por cristãos afirmando crenças heréticas e, por vezes, para torná-los mais receptivos às doutrinas defendidas pelos cristãos de sua própria persuasão.{{ | + | : ... Estudos recentes têm mostrado que os elementos de nossos manuscritos sobreviventes apontam o dedo na direção oposta. Escribas que estavam associados com a tradição ortodoxa não raramente mudaram seus textos, por vezes, a fim de eliminar a possibilidade de o seu "mau uso" por cristãos afirmando crenças heréticas e, por vezes, para torná-los mais receptivos às doutrinas defendidas pelos cristãos de sua própria persuasão. <ref>{{MisquotingJesus1|start=53}}</ref> |
Assim, a tradição cristã "ortodoxa" exigia que os textos originais fossem reformulados para apoiar o seu pontos de vista ou se opor às opiniões daqueles que discordavam. Parece estranho então, agora acusar aqueles que não totalmente aceitam o ponto de vista "ortodoxo" de "violar a escritura", uma vez que muitas escrituras foram originalmente adulteradas por aqueles que agora chamamos de 'ortodoxos', sendo apenas outra maneira de dizer que venceram a batalha para definir seu ponto de vista como o 'correto'. | Assim, a tradição cristã "ortodoxa" exigia que os textos originais fossem reformulados para apoiar o seu pontos de vista ou se opor às opiniões daqueles que discordavam. Parece estranho então, agora acusar aqueles que não totalmente aceitam o ponto de vista "ortodoxo" de "violar a escritura", uma vez que muitas escrituras foram originalmente adulteradas por aqueles que agora chamamos de 'ortodoxos', sendo apenas outra maneira de dizer que venceram a batalha para definir seu ponto de vista como o 'correto'. | ||
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Como Bruce Metzger, observou: | Como Bruce Metzger, observou: | ||
− | : Por mais estranho que pareça, os escribas que pensavam [por si mesmos] eram mais perigosos do que aqueles que desejavam apenas ser fiel em copiar o que estava diante deles. Muitas das alterações que podem ser classificadas como intencionais foram, sem dúvida, introduzida em boa fé por copistas que acreditavam que eles estavam corrigindo um erro ou infelicidade da linguagem que já havia se infiltrado no texto sagrado e precisava ser corrigida. Um escriba mais tarde pôde até reintroduzir uma leitura errônea de que havia sido previamente corrigida. Os manuscritos do Novo Testamento preservam os vestígios de dois tipos de alterações dogmáticas: as que implicam a eliminação ou alteração do que foi considerado como doutrinariamente inaceitável ou inconveniente; e aqueles que introduziram nas Escrituras "provas" de um princípio ou prática teológica favorita. | + | : Por mais estranho que pareça, os escribas que pensavam [por si mesmos] eram mais perigosos do que aqueles que desejavam apenas ser fiel em copiar o que estava diante deles. Muitas das alterações que podem ser classificadas como intencionais foram, sem dúvida, introduzida em boa fé por copistas que acreditavam que eles estavam corrigindo um erro ou infelicidade da linguagem que já havia se infiltrado no texto sagrado e precisava ser corrigida. Um escriba mais tarde pôde até reintroduzir uma leitura errônea de que havia sido previamente corrigida. Os manuscritos do Novo Testamento preservam os vestígios de dois tipos de alterações dogmáticas: as que implicam a eliminação ou alteração do que foi considerado como doutrinariamente inaceitável ou inconveniente; e aqueles que introduziram nas Escrituras "provas" de um princípio ou prática teológica favorita. <ref>Bruce Metzger, ''The Text of the New Testament. Its Transmission, Corruption, and Restoration ''(second edition 1979; first edition 1964), 195, 201.</ref> |
===O que os Cristãos da Igreja primitiva pensaram a respeito?=== | ===O que os Cristãos da Igreja primitiva pensaram a respeito?=== | ||
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Justin Martyr, um autor Cristão do segundo século, reclamou que os Judeus haviam alterado as Escrituras: | Justin Martyr, um autor Cristão do segundo século, reclamou que os Judeus haviam alterado as Escrituras: | ||
− | : E eu gostaria que observassem, que eles (os Judeus) removeram completamente muitas escrituras das traduções...{{ | + | : E eu gostaria que observassem, que eles (os Judeus) removeram completamente muitas escrituras das traduções... <ref>{{Anf1| author=Justin Martyr|article=Dialogue with Trypho|vol=1|citation=Chapter 71|start=234}}</ref> |
Orígenes, um autor cristão do século III, lamentou o problema da transmissão textual pobre, mesmo em sua época: | Orígenes, um autor cristão do século III, lamentou o problema da transmissão textual pobre, mesmo em sua época: | ||
− | : As diferenças entre os manuscritos tornaram-se grande, seja através da negligência de alguns copistas ou pela audácia perversa de outros; ao deixar de verificar o que eles têm transcrito, ou no processo de verificação, o fato de fazerem adições ou exclusões como bem entenderem. | + | : As diferenças entre os manuscritos tornaram-se grande, seja através da negligência de alguns copistas ou pela audácia perversa de outros; ao deixar de verificar o que eles têm transcrito, ou no processo de verificação, o fato de fazerem adições ou exclusões como bem entenderem. <ref>Origen, ''Commentary on Matthew 15.14'' as quoted in Bruce M. Metzger, "Explicit References in the Works of Origen to Variant Readings in New Testament manuscripts," in ''Biblical and Patristic Studies in Memory of Robert Pierce Casey'', ed. J Neville Birdsall and Robert W. Thomson (Freiburg: Herder, 1968), 78—79; reference from Erhman, 223.</ref> |
O estudioso textual Bruce Metzger citou e observou esta passagem: | O estudioso textual Bruce Metzger citou e observou esta passagem: | ||
− | : Orígenes sugere que talvez todos os manuscritos existentes em sua época podem ter se tornado corruptos. | + | : Orígenes sugere que talvez todos os manuscritos existentes em sua época podem ter se tornado corruptos. <ref>Bruce Metzger, ''The Text of the New Testament. Its Transmission, Corruption, and Restoration ''(second edition 1979; first edition 1964), 152; citing Metzger, “Explicit references in the works of Origen to Variant Readings in New Testament Manuscripts,” in ''Biblical and Patristic Studies in Memory of Robert Pierce Casey'', ed. J.N. Birdsall (1963): 78–95.</ref> |
O Livro de Mórmon descreve que "coisas claras e preciosas" ({{s | 1 | Néfi | 13 | 28}}) foram retirados da Bíblia, Orígenes aqui se queixa de "exclusões", a partir das escrituras, que seriam mudanças ainda mais difíceis de detectar. Uma alteração pode ser detectável, mas a eliminação é simplesmente impossível de recuperar. | O Livro de Mórmon descreve que "coisas claras e preciosas" ({{s | 1 | Néfi | 13 | 28}}) foram retirados da Bíblia, Orígenes aqui se queixa de "exclusões", a partir das escrituras, que seriam mudanças ainda mais difíceis de detectar. Uma alteração pode ser detectável, mas a eliminação é simplesmente impossível de recuperar. | ||
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O Bispo Dionísio de Corínto reclamou no segundo século: | O Bispo Dionísio de Corínto reclamou no segundo século: | ||
− | : Quando meus companheiros Cristãos me convidaram para escrever cartas para eles, eu o fiz. Estes apóstolos do Diabo encheram com joio, retirando algumas coisas e acrescentando outras. Para eles, a aflição é reservada. Não é de admirar, entãoo fato de alguns se atreverem a mexer até mesmo com a palavra do próprio Senhor, quando eles conspiraram para mutilar meus humildes esforços.{{ | + | : Quando meus companheiros Cristãos me convidaram para escrever cartas para eles, eu o fiz. Estes apóstolos do Diabo encheram com joio, retirando algumas coisas e acrescentando outras. Para eles, a aflição é reservada. Não é de admirar, entãoo fato de alguns se atreverem a mexer até mesmo com a palavra do próprio Senhor, quando eles conspiraram para mutilar meus humildes esforços. <ref>Cited in {{MisquotingJesus1|start=53}}</ref> |
===Os Santos dos Últimos Dias desejam defender a Bíblia=== | ===Os Santos dos Últimos Dias desejam defender a Bíblia=== | ||
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: Nestes dias em que a Bíblia tem sido rebaixado por muitos que tem misturados filosofias do mundo com as escrituras Bíblicas a fim de anular o seu verdadeiro significado, que benção é saber que nosso Eterno Pai Celestial, que está sempre preocupada com o bem-estar espiritual de seus filhos, nos deu um livro de escrituras companheiro, conhecido como o Livro de Mórmon, como uma defesa para as verdades da Bíblia que foram escritas e faladas pelos profetas como o Senhor as dirigiu. | : Nestes dias em que a Bíblia tem sido rebaixado por muitos que tem misturados filosofias do mundo com as escrituras Bíblicas a fim de anular o seu verdadeiro significado, que benção é saber que nosso Eterno Pai Celestial, que está sempre preocupada com o bem-estar espiritual de seus filhos, nos deu um livro de escrituras companheiro, conhecido como o Livro de Mórmon, como uma defesa para as verdades da Bíblia que foram escritas e faladas pelos profetas como o Senhor as dirigiu. | ||
− | : Somente à medida que abandonarmos as tradições dos homens e recuperarmos a fé na Bíblia, podemos assegurar que a verdade que foi totalmente estabelecida pela recente descoberta e cumprimento da profecia, deverá nos trazer mais uma vez a inspiração que é necessária para governantes e pessoas em posições similares.{{ | + | : Somente à medida que abandonarmos as tradições dos homens e recuperarmos a fé na Bíblia, podemos assegurar que a verdade que foi totalmente estabelecida pela recente descoberta e cumprimento da profecia, deverá nos trazer mais uma vez a inspiração que é necessária para governantes e pessoas em posições similares. <ref>{{THBL1|start=158-159}} {{nc}}</ref> |
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Alguns Cristãos alegam que o texto Bíblico, ao menos em sua forma primitiva, não possuiam qualquer erro. Portanto, seria incorreto Joseph Smith afirmar que a Bíblia contém erros e omissões.
Os Santos dos Últimos Dias possuem grande estima e reverência pela Bíblia. Eles a estudam, tentam viver seus ensinamentos e estimam seu testemunho da vida e missão do Senhor Jesus Cristo. O Profeta Joseph Smith estudou a Bíblia durante toda a sua vida e ensinou seus preceitos.
Ao ser a Bíblia compilada, organizada, traduzida e escrita, muitos erros textuais perpetuaram. A existência de tais erros tornam-se aparentes ao considerarmos os numerosos e frequentes conflitos entre as diferentes traduções existentes em nossos dias. Estudantes cuidadosos da Bíblia são frequentemente confundidos por aparentes contradições e omissões. Muitas pessoas tem também permanecido curiosas a respeito de referências bíblicas de profetas a livros ou passagens escriturísticas que não se encontram na bíblia.
A evidência textual existente torna o conceito de Bíblia infalível insustentável. Além disso, a doutrina de infalibilidade não é Bíblica e pode apenas ser imposta ao texto por fontes externas.
A postura dos Santos dos Últimos Dias de honrar a Bíblia e tentar compreendê-la, apreciando-a como a Palavra de Deus apesar de ter sido escrita por humanos imperfeitos é consistente tanto com os ensinamentos da Bíblia como as evidências disponíveis a nós em nossos dias.
Insistir em infalibilidade da Bíblia é uma presunção teológica e ideológica e não uma consequência natural dos ensinamentos da Bíblia.
A Bíblia em nenhum lugar declara ser infalível.
Como Blake Ostler observou na "Declaração de Chicago da Infalibilidade da Bíblia" [1]
A atual evidência Bíblica em manuscritos demonstram de maneira inequívoca que a corrupção e adulteração de textos bíblicos é a regra e não a exceção.
Emmanuel Tov [3], J. L. Magnes professor da Bíblia na Universidade Hebraica de Jerusalém e editor chefe dos Pergaminhos do Mar Morto escreveu:
Uma situação similar nos confrota no Novo Testamento. Leo Vaganay e Bernardo Amphoux [4] escreveram em "Uma Introdução para Críticas ao Novo Testamento".
Escritores Cristãos frequentemente acusaram Hereges (Como Marcion do Segundo Século) de promover alterações no texto bíblico. Entretanto, há uma outra descoberta ainda mais perturbadora para aqueles que insistem na ideia de uma Bíblia infalível.
Assim, a tradição cristã "ortodoxa" exigia que os textos originais fossem reformulados para apoiar o seu pontos de vista ou se opor às opiniões daqueles que discordavam. Parece estranho então, agora acusar aqueles que não totalmente aceitam o ponto de vista "ortodoxo" de "violar a escritura", uma vez que muitas escrituras foram originalmente adulteradas por aqueles que agora chamamos de 'ortodoxos', sendo apenas outra maneira de dizer que venceram a batalha para definir seu ponto de vista como o 'correto'.
Como Bruce Metzger, observou:
Justin Martyr, um autor Cristão do segundo século, reclamou que os Judeus haviam alterado as Escrituras:
Orígenes, um autor cristão do século III, lamentou o problema da transmissão textual pobre, mesmo em sua época:
O estudioso textual Bruce Metzger citou e observou esta passagem:
O Livro de Mórmon descreve que "coisas claras e preciosas" (1 + Néfi + 13 %3A 28&do=Search 1 Néfi 13 : 28) foram retirados da Bíblia, Orígenes aqui se queixa de "exclusões", a partir das escrituras, que seriam mudanças ainda mais difíceis de detectar. Uma alteração pode ser detectável, mas a eliminação é simplesmente impossível de recuperar.
O Bispo Dionísio de Corínto reclamou no segundo século:
Apesar de não acreditarem que a Bíblia ou qualquer livro é infalível, os Santos dos Últimos Dias estão mais preocupados em defender o valor da Bíblia do que em denegrí-la. Harold B. Lee observou, em 1972:
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