Diferenças entre edições de "Pergunta: Por que a Igreja insiste em usar o Versão Autorizada da Bíblia ("King James") como sua versão oficial, embora traduções mais modernas possuam leitura mais fácil, são mais precisas e incluem descobertas de manuscritos mais recentes?"

(m)
m (Robô: Substituição de texto automática (-{{Fonte}} +{{FairMormon}}))
 
(Há 10 revisões intermédias de 3 utilizadores que não estão a ser apresentadas)
Linha 1: Linha 1:
{{artigos FairMormon direitos autorais}}
+
{{FairMormon}}
{{título de recursos|Por que os Santos dos Últimos Dias utilizam a versão King James da Bíblia?}}
+
<onlyinclude>
 +
==Pergunta: Por que a Igreja insiste em usar o  Versão Autorizada  da Bíblia  ("King James") como sua versão oficial, embora traduções mais modernas possuam leitura mais fácil, são mais precisas e incluem descobertas de manuscritos mais recentes? ==
 +
===não há nada nas diretrizes ou ensinamento oficial da Igreja que proíba os Santos dos Últimos Dias de ler outras traduções da Bíblia em seu estudo pessoal===
  
== ==
+
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias usa a Versão Autorizada da Bíblia (King James) como sua versão oficial. Algumas razões incluem: 
{{etiqueta pergunta}}
 
  
*Why does the Church insist on using the Authorized ("King James") Version as its official Bible, even though more modern translations are easier to read, are more accurate, and include more recent manuscript discoveries?
+
* Continuidade histórica com a restauração, uma vez que a KJV foi usado pela primeira geração de profetas e membros da Igreja. 
*Does the eight Article of Faith statement about believing the Bible "as far as it is translated correctly" imply that Bible translators are trying to hide God's truth?
+
* O Livro de Mórmon foi baseado no texto KJV; paralelos e alusões a conceitos bíblicos são, portanto, mais fáceis de reconhecer na KJV do  que em uma tradução mais moderna 
 +
* Os líderes da Igreja sentem os benefícios de evitar a padronização, por exemplo, disputas inúteis sobre qual membro tem a Bíblia com a "melhor" tradução 
 +
* Teologicamente, a Igreja discorda de algumas tendências modernas em algumas traduções da Bíblia (por exemplo, a remoção de referências a ofícios do sacerdócio não incluídas em algumas denominações, a linguagem de gênero neutro quando se referindo a Deus, etc.) 
  
== ==
+
No entanto, não há nada nas diretrizes ou ensinamento oficial da Igreja que proíba os Santos dos Últimos Dias de ler outras traduções da Bíblia em seu estudo pessoal. Muitos de fato fazem isso.
{{etiqueta conclusão}}
 
  
The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints uses the Authorized (King James) Version as its official Bible.  Some reasons include:
+
===As traduções sempre mostram claras preferências teológicas===
  
* historical continuity with the restoration, since the KJV was used by the first generation of prophets and Church members
+
O artigo dos críticos McKeever e Johnson em relação a posição SUD:
* the Book of Mormon was based on the KJV text; parallels and allusions to Biblical concepts are thus easier to recognize in the KJV than a more modern translation
 
* Church leaders feel the benefits of standardization avoid, for example, unprofitable disputes about which member's Bible is a "better" translation
 
* theologically, the Church disagrees with some modern trends in some Biblical translations (e.g., removing references to priesthood offices not embraced by some denominations, gender-neutral language when referring to God, etc.)
 
  
However, there is nothing in Church policy or official Church teaching that forbids Latter-day Saints from reading other Bible translations in their personal study. Many do so.
+
<blockquote>
 +
É duvidoso que  muitas de nossas traduções modernas foram produzidas por pessoas sem escrúpulos que queriam manter a verdade de Deus escondida. Na realidade o contrário é verdadeiro. A motivação por trás de uma nova tradução é, na maioria dos casos, dar uma compreensão mais clara do que Deus quer revelar ao Seu povo. Concedido. Algumas traduções fazem um papel melhor em alcançar esse objetivo do que outras. <ref>McKeever and Johnson, ''Mormonism 101'', 101.</ref>
 +
</blockquote>
  
== ==
+
Isto é naturalmente, apenas parcialmente correto. Considere, por exemplo, a versão popular, o New Living Translation. Em sua introdução, lemos o seguinte: 
{{etiqueta resposta}}
 
  
==="Translated correctly"?===
+
<blockquote>
 +
Os tradutores têm feito um esforço consciente para fornecer um texto que possa ser facilmente compreendido por um leitor comum que lê o Inglês moderno. Para isso, usamos o vocabulário e as estruturas de linguagem comumente usada por uma pessoa comum. O resultado é uma tradução das Escrituras escrita geralmente no nível de leitura de um estudante de Ensino Medio <ref>''Holy Bible New Living Translation'' (Wheaton, Illinois: Tyndale House, 1996), xvii.</ref>
 +
</blockquote>
  
Critics McKeever and Johnson write of the LDS position:
+
Um pouco antes, eles já admitiam um certo preconceito a respeito da tradução. Esta tradução foi elaborada pela [2] "noventa estudiosos evangélicos ... comissionado em 1989 para começar a revisão A Bíblia Viva." <ref>Ibid., xv.</ref> Tudo bem se você for um evangélico, mas se não for, então a tradução aponta preferências teológicas claras em sua tradução. A versão King James, a Nova Versão Internacional, e todas as outras traduções geralmente vêm com uma perspectiva teológica na tradução do texto. Algumas são muito mais criticadas do que outras (como a Tradução do Novo Mundo das Testemunhas de Jeová). A Igreja SUD escolheu  a versão King James da Bíblia como sua versão oficial. As razões para isso foram duas. Primeiro, é uma tradução muito respeitada e de fácil acesso (mesmo sendo um pouco antiga) e segundo, era a única tradução em Inglês da Bíblia disponível aos primeiros líderes da Igreja SUD, e assim todas as suas citações bíblicas são feitas a partir dela.
  
:It is doubtful that our many modern-day translations were produced by unprincipled people who wanted to keep God's truth hidden. In actuality, quite the opposite is true. The motivation behind a new translation is, in most cases, to give a clearer understanding of what God wants to reveal to His people. Granted. Some translations do a better job at achieving this goal than others. <ref>McKeever and Johnson, ''Mormonism 101'', 101.</ref>
+
</onlyinclude>
 +
{{notas}}
 +
<!-- PLEASE DO NOT REMOVE ANYTHING BELOW THIS LINE -->
 +
[[Category:Native translated]]
  
This is of course only partially correct. Consider, for example, the popular version the New Living Translation. In its introduction we read the following:
+
[[en:Question: Why do Mormons use the King James Version of the Bible?]]
 
+
[[es:Pregunta: ¿Por qué los Santos de los Últimos Días (de habla inglesa) utilizan la versión del Rey Santiago (King James) de la Biblia?]]
:The translators have made a conscious effort to provide a text that can be easily understood by the average reader of modern English. To this end, we have used the vocabulary and language structures commonly used by the average person. The result is a translation of the Scriptures written generally at the reading level of a junior high school student. <ref>''Holy Bible New Living Translation'' (Wheaton, Illinois: Tyndale House, 1996), xvii.</ref>
 
 
 
A little earlier they admit to a bias within the translation. This translation was prepared by "ninety evangelical scholars…commissioned in 1989 to begin revising The Living Bible." <ref>Ibid., xv.</ref> This is fine if you are an Evangelical, but, if you are not, then the translation shows clear theological preferences in its translation. The King James Version, the New International Version, and all other translations generally come with a theological perspective in the translation of the text. Some are criticized much more than others (like the New World Translation of the Jehovah's Witnesses). The LDS Church has chosen the King James Version as its official Bible. The reasons for this were twofold. First, it is a well-respected and easily accessible translation (even if a bit dated), and second, it was the only English translation of the Bible available to the early leaders of the LDS Church, and so all of their biblical citations are taken from it.
 
 
 
McKeever and Johnson try to show that by the term translation in the eighth Article of Faith, we really mean transmission. They write:
 
 
 
:Some Mormons have recognized that the word translated as used in the Articles of Faith is not entirely correct. Knowledgeable Mormons who have studied the methods of translating languages admit that the transmission, not the translation, of the biblical texts concerns them. <ref>McKeever and Johnson, ''Mormonism 101'', 101.</ref>
 
 
 
Said one LDS student of the scriptures:
 
 
 
:Speaking as a 'knowledgeable Mormon who has studied the methods of translating languages,' I respectfully disagree. The Articles of Faith were written by the Prophet Joseph Smith, who was not interested in the transmission at all, but rather in the translation. He studied Hebrew and Greek in an attempt to come closer to the original language of the Bible. When we do this, we become aware of some startling problems with the translation of the New Testament.
 
 
 
:Take for example, a passage from Paul used to support the doctrinal teaching of celibacy in the church (1 Corinthians 7). One of the fundamental problems with interpretations of this chapter revolve around the topic's introduction in the first two verses. The following are two separate translations of the text as found in popular translations of the Bible. The KJV, and those Bibles that follow the more traditional reading, use the first line of text as an introduction, and then have Paul raising the subject of discussion:
 
 
 
::''Now concerning the things whereof ye wrote unto me: It is good for a man not to touch a woman. Nevertheless, to avoid fornication, let every man have his own wife, and let every woman have her own husband.'' <ref>1 Corinthians 7:1-2 (both the KJV and NIV).</ref>
 
 
 
:In other words, as a response to the things which the Corinthians wrote to Paul, his response is "It is good for a man…" It thus puts the concept of a man not touching a woman into the mouth of Paul. Other translations move the first line of text into the introduction, as the words of the Corinthians to Paul, as in the following text:
 
 
 
::''Now for the matters you wrote about. You say, "It is a good thing for a man not to have intercourse with a woman." Rather, in the face of so much immorality, let each man have his own wife and each woman her own husband. <ref>Ibid., REB and NRSV.</ref>
 
 
 
:In other words, the Corinthians asked Paul if it was good for a man not to touch a woman. And Paul responds negatively. Two completely different interpretations, both being absolutely correct translations syntactically from the exact same passage in Greek. Yet, it has a profound change on the message that Paul is giving in this passage of his epistle. Is this an issue of translation or transmission? McKeever and Johnson earlier stated that "Translation means to take words from one language and put them into the words of another." <ref>McKeever and Johnson, ''Mormonism 101'', 101.</ref> This is an oversimplification that does not do justice to the subject. At the very least, some concern should have been given to the idea that translation also means to preserve, as closely as possible the intent of the author.
 
 
 
:In cases like the example above, where an original text (which might have given more information) is not available, the translation will largely be determined by the predisposition of the theology of the translator. In this case, it is the doctrine that determines the translation. If this were an isolated incident, it would not be such an important factor. But it becomes important when we realize that many of these difficulties are found in core doctrines of the Church. Raymond Brown, a well-known Catholic theologian, only finds three verses in all of the New Testament where Jesus is clearly called God, the rest being questionable on either syntactical grounds or because of manuscript evidence presenting significant challenges to originality.<ref>Raymond E. Brown, ''An Introduction to New Testament Christology'' (Mahwah, New Jersey: Paulist Press, 1994), 171-195.</ref> He then adds that of these three, none show a predisposition towards a doctrine of the trinity. <ref>Ibid. See especially page 195, with footnote 20.</ref> This is not to say that I (or Brown) question the divinity of Jesus Christ. Merely that translation and interpretation play a much larger role than the one suggested by McKeever and Johnson. As Brown puts it: "Firm adherence to the later theological and ontological developments that led to the confession of Jesus Christ as 'true God of true God' must not cause believers to overvalue or undervalue the less developed NT confession." <ref>Benjamin McGuire, responding to chapter 7 of McKeever and Johnson, ''Mormonism 101'' (See [[Mormonism 101/Index/Chapter 7|"A FairMormon Analysis of Mormonism 101: Response to Chapter 7: The Bible]]) </ref>
 
 
 
Is translation important? Clearly it is. Latter-day Saints believe that only by the Spirit of God can we make these determinations. Scholarship often cannot help us answer questions concerning the effect of doctrine on translation, particularly in ancient documents where the source is not available.
 
 
 
===The challenges of textual criticism&mdash;an example===
 
Recently, a study was released entitled "''Asyndeton'' in Paul: A Text-critical and Statistical Inquiry into Pauline Style." <ref>Eberhard W. Güting and David L. Mealand, "Asyndeton in Paul: A Text-critical and Statistical Inquiry into Pauline Style," ''Studies in the Bible and Early Christianity'', No. 39 (Mellen, 1998), xiv, 203.</ref> The authors of the study were working with an ancient rhetorical device called ''asyndeton'', the practice of leaving conjunctions (like the word 'and') out of the text to add impact. It was generally used in oration-an indication that Paul's works were meant to be read aloud. The authors identified more than 600 instances of asyndeton in both epistles to the Corinthians and in the epistle to the Romans. They then tracked these asyndeton through the available manuscript history, and tracked how many were lost when copyists and scribes inadvertently changed the text because they did not recognize the rhetorical device.
 
 
 
The results were fascinating. First, it was clear that the older a manuscript was, the fewer changes could be found. Even more interesting was what they discovered within textual apparatuses available to translators. An apparatus is a combination text with variant readings, used to create the base text from which a translation is made. These include the Nestle-Aland text, the UBS text, and the ''Textus Receptus'' prepared by Erasmsus from which the King James Version was translated. What they discovered was that even the earliest manuscripts had been modified in more than thirty percent of the instances, while the latest texts had lost as much as fifty to fifty-five percent. The ''Textus Receptus'', as a majority text, had lost almost seventy percent of the instances of asyndeton. The best of the apparatus texts, that used by the UBS, was still worse than the worst of the earliest manuscripts. The authors of the study left the reader to draw their own conclusions.
 
 
 
What this means is that textual criticism of the Bible is still in its infancy. While it brings us closer to the original texts, there are no guarantees, and no way of telling how far we still have to go. Until then, we are in the same situation with regards to an original text as McKeever and Johnson claim of Mormons:
 
 
 
:However, this is an argument from silence, since the same detractors cannot produce any untainted manuscripts from which to measure the "tainted" ones. <ref>McKeever and Johnson, ''Mormonism 101'', 101.</ref>
 
 
 
If this is true, then it is also an argument from silence to speak as though we have a good replica of the original autographs, which consequently do not exist. If this isn't an argument from silence, then from what source are McKeever and Johnson speaking, if not pure conjecture?
 
 
 
== ==
 
{{etiqueta notas}}
 
 
 
<references/>
 
 
 
{{Articles Footer 1}}
 
 
 
[[de:Bibel:_Übersetzungen]]
 
[[es:El Mormonismo y la Santa Biblia/Traducciones]]
 
[[en:Mormonism and the Bible/Translations]]
 
[[fr:La Sainte Bible et le mormonisme/Traductions]]
 

Edição atual desde as 19h53min de 29 de junho de 2017

Índice

Pergunta: Por que a Igreja insiste em usar o Versão Autorizada da Bíblia ("King James") como sua versão oficial, embora traduções mais modernas possuam leitura mais fácil, são mais precisas e incluem descobertas de manuscritos mais recentes?

não há nada nas diretrizes ou ensinamento oficial da Igreja que proíba os Santos dos Últimos Dias de ler outras traduções da Bíblia em seu estudo pessoal

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias usa a Versão Autorizada da Bíblia (King James) como sua versão oficial. Algumas razões incluem:

  • Continuidade histórica com a restauração, uma vez que a KJV foi usado pela primeira geração de profetas e membros da Igreja.
  • O Livro de Mórmon foi baseado no texto KJV; paralelos e alusões a conceitos bíblicos são, portanto, mais fáceis de reconhecer na KJV do que em uma tradução mais moderna
  • Os líderes da Igreja sentem os benefícios de evitar a padronização, por exemplo, disputas inúteis sobre qual membro tem a Bíblia com a "melhor" tradução
  • Teologicamente, a Igreja discorda de algumas tendências modernas em algumas traduções da Bíblia (por exemplo, a remoção de referências a ofícios do sacerdócio não incluídas em algumas denominações, a linguagem de gênero neutro quando se referindo a Deus, etc.)

No entanto, não há nada nas diretrizes ou ensinamento oficial da Igreja que proíba os Santos dos Últimos Dias de ler outras traduções da Bíblia em seu estudo pessoal. Muitos de fato fazem isso.

As traduções sempre mostram claras preferências teológicas

O artigo dos críticos McKeever e Johnson em relação a posição SUD:

É duvidoso que muitas de nossas traduções modernas foram produzidas por pessoas sem escrúpulos que queriam manter a verdade de Deus escondida. Na realidade o contrário é verdadeiro. A motivação por trás de uma nova tradução é, na maioria dos casos, dar uma compreensão mais clara do que Deus quer revelar ao Seu povo. Concedido. Algumas traduções fazem um papel melhor em alcançar esse objetivo do que outras. [1]

Isto é naturalmente, apenas parcialmente correto. Considere, por exemplo, a versão popular, o New Living Translation. Em sua introdução, lemos o seguinte:

Os tradutores têm feito um esforço consciente para fornecer um texto que possa ser facilmente compreendido por um leitor comum que lê o Inglês moderno. Para isso, usamos o vocabulário e as estruturas de linguagem comumente usada por uma pessoa comum. O resultado é uma tradução das Escrituras escrita geralmente no nível de leitura de um estudante de Ensino Medio [2]

Um pouco antes, eles já admitiam um certo preconceito a respeito da tradução. Esta tradução foi elaborada pela [2] "noventa estudiosos evangélicos ... comissionado em 1989 para começar a revisão A Bíblia Viva." [3] Tudo bem se você for um evangélico, mas se não for, então a tradução aponta preferências teológicas claras em sua tradução. A versão King James, a Nova Versão Internacional, e todas as outras traduções geralmente vêm com uma perspectiva teológica na tradução do texto. Algumas são muito mais criticadas do que outras (como a Tradução do Novo Mundo das Testemunhas de Jeová). A Igreja SUD escolheu a versão King James da Bíblia como sua versão oficial. As razões para isso foram duas. Primeiro, é uma tradução muito respeitada e de fácil acesso (mesmo sendo um pouco antiga) e segundo, era a única tradução em Inglês da Bíblia disponível aos primeiros líderes da Igreja SUD, e assim todas as suas citações bíblicas são feitas a partir dela.


Notas

  1. McKeever and Johnson, Mormonism 101, 101.
  2. Holy Bible New Living Translation (Wheaton, Illinois: Tyndale House, 1996), xvii.
  3. Ibid., xv.